Eu tenho convicção de que a
História deveria ser uma disciplina organizadora do conhecimento e não apenas uma narrativa com esta ou outra
preferência cultural. Portanto, não creio ser razoável super valorizar como
ponto de partida no ensino médio a história do Brasil. No plano de estudo de
minha escola dentro da área de humanas optamos por organizar todo o conteúdos a
partir de um fio condutor ou eixo organizador histórico. Seguimos a linha do
tempo da pré-história até a contemporaneidade. E eu pretendia com meus colegas,
e propus isso em diversas ocasiões passar a dialogar com as demais áreas sobre
isto de modo a, por exemplo, propor, na medida do possível e do razoável uma
diretriz histórica para as ciências naturais, as matemáticas e as linguagens
interrelacionando os conhecimentos. Vou olhar agora para a base curricular
nacional e olhar mais de perto o que fizeram com a história. Minha abordagem
também faz uma espécie eleição de que a distinção global entre conhecimentos
formais e discursivos pode ser usada
para gerar um jogo maior entre as disciplinas mais discursivas e aquelas mais
formalizadas ou esquematizadas. Mas esta é apenas uma observação refletida de
um modesto professor de filosofia do ensino médio. Vamos ver....
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