“Oh que arriscado ofício é o dos
príncipes e o dos ministros!”
Padre Antônio Vieira.
(Sermão do Primeiro Domingo de
Advento. Nesta pregação na Capela Real seu principal assunto foi o juízo e os
pecados da omissão na presença magnânima de sua majestade real. Lisboa. Dezembro de 1650)
Só para variar Antônio Vieira já
tinha notado isso, porém, para constar e fazer justiça com os tempos que
vivemos, suas causas e suas consequências futuras e divisáveis. Fiquei pensando
com meus botões sobre certas situações que se dão com os Príncipes ao ler um
texto sobre tragédias clássicas de Holderlin. Também, pensei após ler algumas
páginas de O Príncipe de Maquiavel sobre esta situação delicada entre poder e
consciência moral. E também após ler e escrever sobre um Hamlet que superou
seus dramas e viveu feliz para sempre. Por fim, lembrando agora do Príncipe
Dionísio II que foi aluno e que por fim traiu Platão em Siracusa. Parece haver
um lance trágico nesta carreira de Príncipe. Parece que este sujeito é muito
sujeito a traições e fatalidades. Que esta não é a melhor carta mesmo no
baralho do reino.
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