MEU DIA FOI BEM LONGO - estive no
CONSELHO GERAL DO CPERS.
Estive na semana passada na quarta
à tarde, conferindo in loco, os informes, avaliações e encaminhamentos dos
nossos representantes e dirigentes sindicais para a nossa luta e resistência.
Estive, é claro, dando também um abraço com diálogo com diversos colegas e
companheiros de muitas jornadas e conhecendo toda uma nova geração de
dirigentes sindicais que estão revigorando e renovando as concepções e
construindo novos modos de fazer a política sindical, com novas relações que
olhem para a conjuntura não para se lamuriar nela ou criar um pensamento
mágico, mas para superá-la e avançar numa estratégia política que organiza o
sindicato e vai para além da luta sindical.
Sou um militante sindical que tem
absoluta aversão a dois tipos de discursos: o da terra arrasada e o do
ufanismo. E creio que é muito bom se fazer uma avaliação bem precisa e não
exagerada do nosso ano de 2015 para poder com clareza e precisão continuar a
nossa luta de 2016. Para efetivamente barrar o processo de perdas e ataques aos
nossos direitos e conquistas precisamos muito fortalecer nossa mobilização e
nossas instancias. Para isso precisamos cessar o revanchismo e o irracionalismo
entre nós. Por isto, me parece importante mobilizar a categoria e pacificar as
relações entre as diversas correntes, reduzir o revanchismo e propor mais
diálogo, com mais participação da nossa categoria e mais definição coletiva dos
nossos rumos. E mais respeito as instâncias e à democracia e liberdade
sindicais.
E neste sentido concordo
integralmente com a fala da nossa Presidenta do CPERS - Helenir Aguiar Schürer,
nosso papel é informar a s bases e definir com as bases da categoria os
próximos passos. Eu sou hoje base da categoria e faço questão de defender
respeito às posições de cada militante e de cada educador deste sindicato.
Defendo também que se barre e se
diga NÃO ao processo de REORGANIZAÇÃO CURRICULAR, que devemos continuar sim em
diálogo e articulados com as demais categorias de SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS
e que devemos cumprir integralmente a AGENDA COM AS PROPOSTAS DE MOBILIZAÇÃO
PELO SINDICATO QUE SEGUE ABAIXO:
l. Realizar Assembleia Geral no
dia 18 de março;
2. Lançar campanha salarial
cobrando a Lei do Piso Salarial e emergencialmente reposição de perdas;
3.
Realizar visitas às Escolas nos dias 25 e 26 de fevereiro para discutir a
construção da greve, fechamento de escolas, turnos, carga horária e salários;
4. Participar da Greve da CNTE
nos dias 15, 16 e 17 de março;
5. Paralisar no dia 29 de
fevereiro - Dia de Paralisação Nacional da Educação com aula magna e
participação da comunidade escolar.
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