Às vezes é melhor calar e ouvir
com atenção, esperando que a vida mostre de alguma forma para quem não quer ver
ou entender qual é realmente a questão. Isto tem me dado paz e tranquilidade e
também muita paciência para assistir o curso quase natural das coisas ajeitar
aquilo que um certo modo de entendimento e uma excessiva e desnecessária resistência
não querem ver. Na maior parte dos casos, os problemas não são de ideias, mas
sim dos sentimentos incontroláveis que as movem e que em muitos casos são
embalados por pitadas de medo, insegurança, culpa, ódio ou mesmo uma boa dose
de certo fatalismo que parece sobrevoar como uma nuvem a vida de alguém, por
conta de suas emoções, experiências não digeridas e incompreensões. Nenhuma
doutrina da razão resolve isso, apenas a boa vontade. E se ela não aparecer na
vida da pessoa, então é bom deixar em paz. E esta boa vontade vale para mim
também. E é ela que me dá paz.
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