Se a disputa no Enem e em outros
concursos é, em resumo, por capital cultural, então não adianta mesmo propor
redução de disciplinas!
Recomendo a leitura da matéria de
Zero Hora (Enem revela desigualdade educacional no Brasil.) que trata da relação entre desigualdade social e educação no Brasil.
Muito boa para começar o debate não tanto sobre o Enem, mas sobre cotas de
acesso á universidade, valorização da educação pública e dos professores e
capital cultural originário. Ao mesmo tempo aponta claramente, em minha
interpretação, para o fato que precisamos de uma educação que não reproduza a
desigualdade, mas que a supere. E isso só vai acontecer se parte do acesso às
"melhores vagas" for garantido reparando a assimetria original, com
condições e incentivos à sua superação.
Além disso, olhando para a gestão
pública municipal e estadual, é preciso discutir mesmo o tema da abertura de
incentivos maiores á formação dos jovens, educação em turno integral,
diversificação das atividades escolares e também integração escola e
comunidade, bem como, equipes de apoio mais especializadas para as gestões
pedagógicas, financeiras e administrativas das escolas.
Agrego ainda a
necessidade de relação da escola com o sistema de saúde em especial no que
respeita ao apoio psicológico e também de saúde básica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário