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sábado, 17 de outubro de 2015

A PALMATÓRIA DE THOREAU


De uma publicação da amiga, professora e tradutora Denise Bottmann:

“Dia dos professores: Thoreau, depois de se formar em Harvard, foi dar aulas numa escola em Concord. O problema era que ele não gostava de palmatória e se recusava a usar. O diretor, por sua vez, não gostou da insubordinação de seu recente contratado, entrou na sala, chamou Thoreau, deu uma bronca nele por fomentar a indisciplina em sala de aula e mandou que passasse a usar a palmatória. Thoreau ficou louco da vida, entrou na sala, chamou uns alunos aleatoriamente, aplicou uma valente palmatoriada em cada um deles, virou as costas, foi embora e nunca mais voltou.”

Esta é a primeira e última palmatória. Para Thoreau e para mim. E imagino como a educação sobreviveu a isso e ou o quanto é prisioneira disto ainda. Talvez exista uma palmatória invisível e mais incompreensível que a primeira.


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