Se você for investigar a história
da ciência no Brasil vais descobrir que antigamente não havia nenhum incentivo
institucional e acessível a formação e intercâmbio dos estudantes brasileiros
no exterior, salvo um número bem escasso e limitado de bolsas de doutorado, das
quais uma parte razoável dos bolsistas dependia de recursos próprios para tais
ousadias. E hoje meu caro? Diga o que sabes do Ciência sem fronteiras? Tens
ideia do que significa 500 jovens brasileiros participando deste programa na
Suécia, Dinamarca ou Finlândia? - então um pouco de foco não faz mal a ninguém.
Toda política pública deve ser
avaliada objetiva e com mensurações. Porém, algumas destas políticas são de
tipo quase imponderável bem seus resultados. É impossível tanto no Brasil como
fora dele fazer algo com resultado 100%. Mas fazer algo no Brasil que traz
resultados e que muda o perfil cultural, técnico e tecnológico dos seus
cidadãos com certeza trará resultados. Duvido muito que se possa resumir este
programa a turismo. Mas de qualquer modo prefiro divulgar sua dimensão positiva
do que cacarejar contra. Sei que vão haver avaliações do programa logo ali
adiante e espero sim bons resultados. Na dúvida avanço sempre na positiva.
Sobre a opinião de alguns
bolsistas que pensam ou denunciam que o Ciência sem fronteiras é turismo, eu sou
um que não estranho. Tem aluno de graduação que acha que universidade é
passeio. Isso faz parte do jogo ou que os estudos dos outros são de brincadeira.
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