Fiquei pensando em uma metáfora
ontem sobre as nossas persistentes tentativas de explicar certas coisas,
pessoas, eventos, sentimentos e emoções de nossas vidas.
Pensei que muitas vezes
construímos castelos sobre as coisas. Castelos tão grandiosos e opulentos são
construídos sobre certos tesouros de tal modo que os escondemos. E tudo isso
começa em determinado momento em que pensamos que precisamos de algo mais logo
justamente ali naquele ponto em que deveríamos nos dar conta o quanto já temos
tudo.
Algumas pessoas conquistam um
tesouro em suas vidas. Porém, logo que o reconhecem ou o conquistam, ou lhe
percebem o valor passam a construir um castelo ou monumento sobre ele. Este
monumento e castelo passa a lhes ocupar a vida e passa a ser tão grandioso em
torno dele até chegar o dia em que esqueceram se completamente do tesouro.
Neste dia, eles passam a adorar o castelo e o monumento que
construíram em torno disto e que dá somente a imagem projetada do que era
realmente de valor e importante em suas vidas. E aí o tesouro se perdeu ou
perdeu o seu sentido.
Por isso, entre castelos e
tesouros, às vezes é bom perceber o que cabe a cada um de nós e o que realmente
importa.
Obs.: Isso
quer dizer também que, ao contrário do adágio que diz que "onde está o
tesouro está o coração", às vezes o coração está no castelo e não com o
tesouro...
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