PROSA SOB A LUA CHEIA
Pensando - entre uma leitura ou
diálogo ou outro - numa prosa sobre a diferença entre nossas narrativas
ficcionais, imaginárias, reais. E quando penso nisto me desenho em uma folha
algo como histórias paralelas. Algumas
muito reais, outras ficcionais e outras completamente ficcionais e
inventadas em seu todo. E lembro a imagem Cartesiana. Pois mesmo quando
refertas de fantasias e que guardam aqueles laços com o real possuem seus
elementos ou pingos de verdades. Porém também lembro do surreal. Você pode
escrever com o espírito mais realista possível sua própria narrativa de vida,
seu diário ou auto biografia, carregando de descrições detalhadas tudo que
vive, pensa, sente, imagina, escuta, percebe e conectar tudo isto em um fio
condutor, uma linha do tempo traçada com muito cuidado e ainda assim não terás
a verdade inteira. E é bem provável que algo ainda será inventado. E é bem
provável que algo vai te escapar. E terás assim apenas uma selecta de teu
mundo. E assim sabes que podes contar a mesma história de formas diferentes e,
além disso, podes sondar outras possibilidades da história e, mesmo nas não
realizadas, no que não é causa, podes colorir melhor tua pegadas dos fatos. Não
somente podes aumentar ou diminuir um ponto do conto, mas podes contar um outro
conto sobre o que foi contido ou conteúdo de tua experiência. E tua mentira te
emociona e te protege não dá verdade, mas das consequências da verdade. E a lua
brilha sobre ti para te lembrar que nesta noite muitos corações e paixões se
insinuaram sob estes reflexos e sentimentos virão a está luz fazer mais uma
prosa sob a lua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário