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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

REVOLUÇÃO FARROUPILHA EM SÃO LEOPOLDO


A Revolução Farroupilha ocorre no Período do Brasil Império (1822-1889). Entre setembro de 1835 e março de 1845. A Província de São Pedro foi dividida em duas facções: uns defendiam a unidade nacional e a manutenção do RS como estado Brasileiro e para isso mobilizaram nacionalistas e imperialistas e, outros, os revoltosos ou republicanos, que mobilizaram em todo o estado estancieiros, militares da reserva da guarda nacional e todos aqueles que tinham ideias republicanas e emancipacionistas ou mais federalistas. A causa da revolução era diversa e difusa, pois haviam tanto ideias republicanos, quanto interesses  de estancieiros descontentes, quanto muitos combatentes da guerra cisplatina (1825-1828), que não haviam recebido suas indenizações.

Haviam também alemães dos dois lados da revolução. É importante registrar que os negros também se engajaram na guerra em busca da liberdade e alforria da escravidão. Com eles foi constituída cavalaria e infantaria formada por lanceiros negros, cujo final trágico ocorre no Massacre de Porongos, à beira de conquistarem a liberdade definitiva de seus senhores.  

Em São Leopoldo e na região de colonização alemã, a Revolução trouxe a divisão entre os descendentes de açorianos e alemães. Os alemães revoltosos foram liderados por Hermann Von Salisch (1797-1837) e os imperialistas pelo Dr. João Daniel Hillebrandt. Salisch liderou os colonos alemães engajando-os para o exército farroupilha e também escrevendo e publicando um jornal farroupilha em alemão que é noticiado como o primeiro jornal da história do Rio Grande do Sul. O Colono Alemão (1836), era impresso em Porto Alegre, teve a vida breve de um ano e era voltado aos alemães entre aqueles que podiam se juntar aos revoltosos. Já o Dr. João Daniel Hilebrandt era o então diretor da colônia alemã que lutava para garantir as vitórias do Império contra os revoltosos com a orientação militar do futuro Duque de Caxias, o patrono do Exército Brasileiro.


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