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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

HISTÓRICO ENCHENTES DE SL


A relação da cidade com o Rio dos Sinos é fundamental para compreender a sua história e o seu desenvolvimento. As enchentes desse rio fazem parte dessa história. Já na implantação da colônia em 1824, ocorreu séria controvérsia sobre a localização da sede. O presidente da província indicou e ordenou que os colonos se instalassem na margem direita de quem desce o rio. Ao contrário disso, eles acabaram ocupando também o lado esquerdo. Haviam razões econômicas e sociais para isso. Era fundamental para os interesses comerciais encontrar e se situar em áreas próximas à Rua do Passo, atual Rua Independência.  E foi assim que a sede da cidade depois se desenvolveu no centro e seu entorno pela Rua do Passo na direção dos morros e bairros que hoje conhecemos como São José, Morro do Espelho, Cristo Rei e Fião. Ao mesmo tempo, as regiões de banhados foram sendo aterradas. Para citar apenas dois ou três exemplos. O atual bairro Rio dos Sinos foi ocupado muito rapidamente por olarias e moradias. Mais tarde na primeira quadra do século XX, o bairro Campina começou a ser ocupado. Por fim, o Bairro Jardim Viaduto entre a BR 116 e a Campina começou a ser ocupado a partir dos anos 60. Todas as enchentes ao longo da história da cidade tiveram consequências nas vidas dos habitantes. Casas foram construídas, em alguns locais, com altura para reduzir esses impactos. Com a construção dos diques nos anos 70 do lado sul da cidade ou na margem esquerda, o centro da cidade ficou protegido a partir de então. Já nos anos 80 a região norte ainda não possuía diques de contenção das cheias. Isso gerou uma luta que acabou conquistando finalmente o complemento da obra. Constam nas fotos vistas aqui e em muitas outras datas do século XX. Por exemplo, 1924, 1926, 1941, 1965, 1985, 1987 e depois já no século XXI, em 2009 o sistema de contenção das cheias passou pelo seu maior teste.

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