Conclusão, após assistir a um
filme muito bonito. O seu jeito de andar (2014). Me lembrei da inocência dessa
gente pueril e juvenil que faz alguns os julgarem malucos. E da simplicidade e
amorosidade que se apresenta no filme que é para mim necessária nas relações
humanas. Para não ter frescura e ser de fato importante para o próximo. Em
coisas simples como proteção, cuidado, carinho e parceria, cumplicidade e
respeito. O personagem masculino é simplesmente desajustado. É um rebelde que
odeia às imposições de classe de sua família. Vive numa gangorra de aventuras e
encontra uma menina criada sem contato com o mundo por uma mãe esquizofrênica e
panóide. A mãe morre e a menina não sabe lidar com absolutamente nada. É
internada como doente mental suspeita de ter assassinado a própria mãe. Fim do
mini spoiler.
Penso que nos julgam loucos e
loucas, mas na verdade não é nós que somos os loucos ou loucas, mas sim as
pessoas que vivem, pensam e agem de um jeito absolutamente maluco de doido.
Elas fazem muito mal a si mesmas e aos outros. Fazem um mundo maluco e
acreditam que ele é normal. Reproduzem grandes loucuras e acham normal. E nós
vivemos no meio delas, primeiro, tentando se adaptar, mas num certo momento
nossa saúde e sanidade humana nos chama e a gente passa a ficar tentando o
tempo todo escapar dessa loucura. Precisamos fazer isso mesmo. E quando dá certo
isso descobrimos que a melhor forma de escapar dessa loucura é amar e ser
amado, querer bem e ser querido. Contrária a lógica social imposta, contrária a
loucura geral do mundo, mas então, quando entendemos isso, começamos a ser
felizes. Começamos a encontrar pessoas como nós e começamos a amar elas também.
Em alguns casos bem especiais dessa cura, começamos também a amar mais de uma
pessoa. Para esses malucos é uma loucura, mas sabemos que não é, que não
precisamos mais pirar mesmo por causa disso e nem pirar com quem não e tende
isso. Deixa estar, ame e seja feliz. Essa é a mensagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário