Na atividade de Seminário
Integrado de certa semana do primeiro trimestre com a turma 3N2, acabamos por tratar, em meio a uma discussão sobre Ciência e Opinião, de um exemplo dado por uma aluna, a saber que a partir de uma análise de
determinada proposição ou discurso da diferença entre os melhores e os piores,
da diferença de graus se elucida também algo a respeito da diferença de perspectiva em nossos
juízos.
A atividade era dedicada às
apresentações dos textos dos alunos sobre a diferença entre Ciência e Opinião em que cabia a cada um deles
escolher uma passagem do texto de uma lauda e comentá-la, sendo facultado usar
exemplos do seu cotidiano ou de sua realidade para fazer isto.
Tudo ia transcorrendo de forma
bem legal com diversas apresentações de alunos e alunas e bons recortes,
trabalhos e abordagens. Algumas abordagens originais outras que repetiam ou
reapresentavam certa resistências na compreensão da diferença entre
conhecimento e opinião.
Mas eis que, em certo momento,
surgiu o velho exemplo paradigmático entre as proposições: OS HOMENS SÃO TODOS
IGUAIS & OS HOMENS SÃO TODOS DIFERENTES. E é bom que se diga que a
contrapartida feminina também vale aqui: AS MULHERES SÃO TODAS IGUAIS & AS
MULHERES SÃO TODAS DIFERENTES.
Tenho usado como exemplo de
tendência a generalização impertinente ou imprudente aquela proposição típica:
os homens são todos iguais, nenhum presta, que geralmente é usada por aquelas
que viveram certa decepção amorosa e passam então a julgar todos os homens sob
a mesma medida como se à todos coubesse este ônus da suspeita ou fossem do
mesmo caráter dos demais.
Não é o caso e raciocinar desta
forma é produto de uma escolha e de uma decisão sobre como as coisas são, mas sem
justificativa ou amparo lógico algum. A análise poderia prosseguir um pouco
mais, mas opto por deixar assim...
Nenhum comentário:
Postar um comentário