Concordo em absoluto com a interpretação e a posição de Cortella! ( Íntegra da Entrevista, ver passagem sobre ética: CORTELLA) Não são todos que agem sem ética e que é preciso separar e analisar as coisas com correção. Justificar uma traição por outra não deveria valer também.
E é exatamente por isto que certa feita em meio a um quiproquó de vai num vai de alguns companheiros e aliados políticos aqui em São Leopoldo e que era visível para mim a direção em que as coisas iam e as suas consequências que eu afirmei para um grande camarada com certa resignação em relaçõa aos fatos e as condutas de alguns que é MELHOR SER TRAÍDO DO QUE TRAIR, pensando na exemplariedade e na preservação de uma imagem que para mim era fundamental na nossa atuação política e na vida que escolhemos levar.
Quando o Professor Benedito Tadeu César comenta no post a seguir a (Aliancas e traicoes partidarias afinal quem representa o que?) MORALIDADE nas relações políticas gaúchas a partir das alianças e apoios locais em contradição com as nacionais, eu fico pensando em como é que alguns eleitores conseguem votar em políticos e políticas que não respeitam sequer seus aliados, seus partidários e seus correligionários. Quem julga que vale a traição na política, não haverá de medir escrúpulo ou ter pruridos na hora de trair ao povo também. E nós precisamos muito de pessoas que tenham como regra de suas condutas políticas a aversão aos métodos de traição, vendetta, ao mercenarismo, ao vale-tudo e ao tirar vantagem em qualquer situação e qualquer circunstância. Aqueles que sempre se dão bem, são justamente os expertos e que sempre acabam fazendo o mal, seja na ação, seja no triunfo da falta de escrúpulos que é deseducativo aos jovens e aos demais cidadãos e cidadãs.
Assim, para lembrar uma certa passagem do filme Che, que mostra certa disciplina moral que se espera de uma verdadeira esquerda e que já comentei antes e para terminar: nem Che, nem meio Che, toma tento e vai lá e desfaz a bobagem que tu cometeu.
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