Powered By Blogger

terça-feira, 22 de julho de 2014

JUSTIFICAÇÃO E RACIONALIDADE: OUTROS PLANOS PARA 2014

No pequeno artigo anterior, FENOMENOLOGIA E LIBERDADE: ALGUNS PLANOS PARA 2014 (25/02/2014), com as digressões que julguei importante fazer constar então, dei uma bosquejada na idéia de um plano de ensino da disciplina de filosofia para o terceiro ano do ensino médio, agora vou me dedicar a pautar e desenhar a idéia de ensino de filosofia para o segundo ano do ensino médio, para amanhã, enfim, apresentar ou, melhor seria dizer, reapresentar, com algumas adequações e outros detalhes, a idéia de ensino de filosofia para o primeiro ano do ensino médio.  Após isso vamos tratar do tema do ensino de sociologia.

Considerando o nosso plano geral de estudos da área de ciências humanas da escola Olindo Flores da Silva que abrange todas as disciplinas de forma integrada e articulada, no segundo ano do ensino médio deveríamos passar a estudar a Filosofia Moderna. Isso será realizado de forma combinada com as disciplinas de história, sociologia e geografia.

Creio que com os dois períodos semanais disponíveis podemos nos dar ao luxo de aprofundar pelo menos quatro autores clássicos do período. Minha escolha foi por trabalhar René Descartes, Thomas Hobbes, Jean Jaques Rousseu e Immanuel Kant.  Como a introdução envolve a apresentação do movimento da renascença ou renascimento como fechamento ou período de transição entre a idade média e a idade moderna, vamos tratar nele de forma panorâmica Maquiavel, Francis Bacon, Galileu Galilei, Nicolau Copérnico e os pensadores que vão fechando a filosofia medieval. Também será apresentado  o filme O NOME DA ROSA, baseado na obra de Umberto Eco, com o objetivo de mostrar e ilustrar já, na idade média, a tensão entre Fé e Razão.   

Este período que segue de 1400 (Renascimento) até aproximadamente 1821 (com a publicação de Hegel, a morte de Napoleão e as independências nas américas) pode ser considerado um dos períodos mais ricos da história da filosofia e nele ocorrem talvez as maiores contribuições decisivas de determinantes ad filosofia para as ciências, as artes e a política. O período inicia-se com uma ruptura entre fé e razão, e passa por um bom ciclo de certa fé desmedida no poder da razão, até que chega Kant e coloca limites ao alcance desta razão. Ao mesmo tempo é um período cujo principal desafio á filosofia é substituir ou criar novos fundamentos à ciência que agora se defronta com novos problemas e precisa também de novas soluções. A abertura perante o desconhecido, a cisma religiosa, a libertação na arte dos paradigmas e dos modelos morais religiosos, a popularização de certa forma do conhecimento e o surgimento do homem nos cenário do pensamento, após grande subordinação da razão às razões da fé.         


Nenhum comentário:

Postar um comentário