Sobre a tendência de cada cultura ao auto-centramento, anotada por Leibniz, é uma boa dica e eu tenho muita admiração por Leibniz por conta do tipo de ideal racional que ele defendia e da ideia dele de uma língua comum a todos os povos. E ele escrevia com muita clareza e jamais era simplório em suas abordagens. Já a Dialética do Esclarecimento explora a contradição do projeto iluminista, a partir dos gregos já, do logos de expert de Aquiles, que coloca a técnica à serviço da dominação do corpo e do outro e da exploração material e espiritual do outro, da violência e da aniquilação do diverso. Mas veja como são as coisas: hoje acompanhamos tudo isto on line. Vemos os fundamentalismos, o pensamento simplório e superficial, a não aceitação e a incompreensão sobre o outro grassando, mas não temos uma AUTORIDADE RACIONAL E MORAL que imponha alguma forma de correção a estes estados de coisas quando se tratam dos israelenses em especial isso é gritante: nenhum outro estado no planeta tem tanta autonomia operacional e militar quanto eles, mas isso não me parece se dever a ausência de uma linguagem universal, mas sim a manifestação de uma linguagem universal bem pragmática e impositiva o poder econômico e militar e o respaldo político e polarizado nos EUA. Como a ONU e os demais países vão resolver isto? Como vamos impor uma resolução dialogada e racional a ser cumprida pelo diverso aqui? Como construir este limite se não se aceitam por parte dos Israelitas e dos Palestinos sequer os juízos externos sobre suas próprias ações. E não é por falta de informação ou de instancias de poder que isso não é corrigido. Simplesmente temos alguém que não escuta e que recusa as traduções e interpretações, mesmo as mais compreensivas. Mas é uma boa discussão e que deve continuar....Obrigado ao Gilmar Luis Silva Junior que me provocou sobre disso usando um texto sobre Leibniz e a Dialética do Esclarecimento que comentei e citei em meu mural no Facebook.....
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