Dilma é rígida e intransigente
justamente naquilo que todos os outros foram ou são uns molengões. Quando digo
isso respeito muito os “outros” os demais líderes políticos, porque talvez a
dureza dela seja somente a superação do passado, como um desafio posto pelo
passado, como uma possibilidade posta claramente pelo passado. Com Dilma houve uma mudança razoável na velha lógica da governabilidade. E toda a pressão, os ataques da midia, todas as campanhas contra a copa, as tentativas de responsabilizá-la pelas revoltas de junho passado foram em vão, porque em cada resposta dela vem junto esta caraterística da sua firmeza e seriedade que nenhum dos demais consegue suplantar. Ela respondeu à s revoltas do ano passado de forma rigorosa com seus cinco ponto, cujo principal destaque é o Mais Médicos, cujo êxito é extraordinário. A Copa do Mundo tem sido considerada em quase todos os quesitos a melhor copa de todos os tempos e a satisfação com ela é crescente.
Dilma, na minha opinião em defesa do Brasil prefere uma boa briga do que um péssimo acordo e tem se conduzido assim em muitas questões. O que alguns chamam de teimosia, quando seus vis interesses e propósitos são contrariados, é mais seriedade e rigor do que cabeça dura e do que eles estavam acostumados com seus jogos de pressão, ameaças e muitas vezes chantagem política. Chantagem esta que bota em risco em votações no congresso projetos de claro interesse nacional por caprichos de bancadas de deputados que resolvem morder mais ao estado, sugar mais do governo – para usar as palavras que lhe caem tão bem, senhor Aécio Néscio.
Dilma, na minha opinião em defesa do Brasil prefere uma boa briga do que um péssimo acordo e tem se conduzido assim em muitas questões. O que alguns chamam de teimosia, quando seus vis interesses e propósitos são contrariados, é mais seriedade e rigor do que cabeça dura e do que eles estavam acostumados com seus jogos de pressão, ameaças e muitas vezes chantagem política. Chantagem esta que bota em risco em votações no congresso projetos de claro interesse nacional por caprichos de bancadas de deputados que resolvem morder mais ao estado, sugar mais do governo – para usar as palavras que lhe caem tão bem, senhor Aécio Néscio.
E eu respeito por demais a
firmeza e a teimosia dela e creio que é muito bom termos na nossa presidenta
uma pessoa que não se curva tão fácil e que nas palavras dela “não se coloca de
joelhos” a certos interesses e preocupações cujos objetivos são não somente
impopulares, mas regressivos e recessivos. E é justamente o que precisamos na
nossa presidenta: que ela segure com firmeza o timão e não se deixe abalar
pelas contra-pressões e maquinações que provém de setores cuja única
preocupação são seus ganhos e preservar suas áreas de influência no estado brasileiro.
Mas por prudência é bom definir bem e ter clareza sobre o que e sob que
condições se pode ser mais flexível e negociar mais. Porque não dá simplesmente
para ser teimoso em tudo em uma democracia. E é bem bom ter uma equipe que
tenha clareza do que são questões de princípios e o que são questões
circunstanciais. Creio que Dilma tem isto bem claro e vejo isso em diversas das
decisões dela.
Assim, eu confio muito nela e
considerando-se minhas tendências críticas, céticas e também idealistas, creio
que o povo confia mais ainda, justamente por esta firmeza que não é só aparente
não. Só lamento que ela tenha que negociar com um bando de fisiologistas,
clientelistas e nababos que o povo
infelizmente elege ainda como deputados, deputadas e senadores e senadoras para
ficar só no nível do Congresso Nacional. VEJA ISSO: o PMDB soa como alerta de
perigo em todas as situações. Como vamos superar isso? O fato que o partido
mais poderosos deste pais é um entrave sistemático a avanços? Basta ver o que
fizeram com a CPMF....Reforma Política, Partilha do Pré-sal, CPI da Petrobras e
tantas outras questões no Congresso...Isso não significa que o PMDB não ajuda
nunca, mas que com sua plataforma de interesses FLEX, toda vez que se envolve
em um debate sobre projetos decisivos, ele tende a se curvar aos pequenos
interesses e a desequilibrar a possibilidade de avanços.
Mas tenho convicção que esta
firmeza dela vai ajudar muito a superarmos isso à médio prazo. Neste sentido
acredito que a reeleição dela deixa na seca mais um tempo os fisiologistas
tradicionais e pode impedir que o velho jogo das raposas se faça em festa com
um governo mas FLEX tanto de um lado quanto de outro dos seus opositores.
Quando penso no programa dos seus adversários e na síntese possível dos
interesses que se agrupam em torno deles chego a temer pelos avanços tão arduamente
conquistados nos últimos 12 anos. A nossa democracia é plena hoje em dia e isso
é uma conquista já, que precisa ser garantida ainda com mais inclusão social e
desenvolvimento econômico e que precisa ser aperfeiçoada, mas é preciso avançar
mais. Porque para mim o que falta é para alguns um aparente detalhe, que é o povo que precisa
assumir sua responsabilidade pela sociedade em que vive e eleger melhores
representantes sim. Não adianta culpar os políticos e votar na corja e na
catrefa que faz política profissional sempre curvando a espinha a interesses
muito ruins e que joga no cenário político mais na retórica e no vale tudo do
que na seriedade e com programas políticos sérios. E por mais séria que seja a
nossa Presidenta é obrigada pelo formato deste sistema a governar com estes.
Daí porque, enfim, a tal reforma política é cada vez mais necessária para
desatolarmos o Brasil e darmos um ritmo mais seguro e determinado às mudanças
com a mais plena, informada e consciente participação do nosso povo nas
decisões. Para alguns isso é idealismo, para nós é um projeto de Brasil com
Democracia.
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