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terça-feira, 22 de julho de 2014

OS IGUAIS, OS DIFERENTES, OS MELHORES E OS PIORES E A LÓGICA

Na atividade de Seminário Integrado de certa semana do primeiro trimestre com a turma 3N2, acabamos por tratar, em meio  a uma discussão sobre Ciência e Opinião, de um exemplo dado por uma aluna, a saber que a partir de uma análise de determinada proposição ou discurso da diferença entre os melhores e os piores, da diferença de graus se elucida também algo a respeito da diferença de perspectiva em nossos juízos.  

A atividade era dedicada às apresentações dos textos dos alunos sobre a diferença entre Ciência  e Opinião em que cabia a cada um deles escolher uma passagem do texto de uma lauda e comentá-la, sendo facultado usar exemplos do seu cotidiano ou de sua realidade para fazer isto.

Tudo ia transcorrendo de forma bem legal com diversas apresentações de alunos e alunas e bons recortes, trabalhos e abordagens. Algumas abordagens originais outras que repetiam ou reapresentavam certa resistências na compreensão da diferença entre conhecimento e opinião. 

Mas eis que, em certo momento, surgiu o velho exemplo paradigmático entre as proposições: OS HOMENS SÃO TODOS IGUAIS & OS HOMENS SÃO TODOS DIFERENTES. E é bom que se diga que a contrapartida feminina também vale aqui: AS MULHERES SÃO TODAS IGUAIS & AS MULHERES SÃO TODAS DIFERENTES.

Tenho usado como exemplo de tendência a generalização impertinente ou imprudente aquela proposição típica: os homens são todos iguais, nenhum presta, que geralmente é usada por aquelas que viveram certa decepção amorosa e passam então a julgar todos os homens sob a mesma medida como se à todos coubesse este ônus da suspeita ou fossem do mesmo caráter dos demais.


Não é o caso e raciocinar desta forma é produto de uma escolha e de uma decisão sobre como as coisas são, mas sem justificativa ou amparo lógico algum. A análise poderia prosseguir um pouco mais, mas opto por deixar assim...        

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