O filme de 1951 de Elia Kazan com
Marlon Brando e Vivien Leigh deve ser um dos filmes mais impressionantes do
ponto de vista do expectador que olha o desempenho dos atores tentando achar
algum deslize e não conseguir encontrar. A carga dramática intensa entre Brando
e Leigh se soma à expressividade da peça. Fico muito impressionado com a
intensidade e também com algo que parece absolutamente improvável tanto no
teatro quanto no cinema o conflito apaixonado entre as duas personagens que
passa pela negação, desdém, ódio e compreensão, dissimulação e disfarce até
chegar à paixão ardente e em chamas que leva à loucura por sua mais absurda
incompreensão e desentendimento.
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