E todos os servidores públicos
deveriam pensar muito nisto, assumir sua parcela de responsabilidade nisto.
Precisamos ir muito além de protestar, reclamar, praguejar e encarar este
desrespeito absoluto com aqueles que não faltam, não gazeteiam, não tem
jaquetas repousadas em cadeiras aguardando os donos e que não olham para o
serviço público como um cabide de emprego. Precisamos defender o serviço
público e tornar ele prioridade da sociedade e não descartável, mas sim como um
trabalho muito digno e que não é dispensável ou que não deveria ser exposto e
afrontado desta forma. Todos podem pensar seriamente - muito seriamente - o que
vão fazer nos próximos dois anos - até o final deste governo. Pensar se vão
constituir alternativas, propostas e criar soluções para as próximas eleições.
Seguir na direção contrária do desalento,da decepção infantil e da frustração e
ao invés de ir votar com raiva ou orientado pela ideia covarde e irresponsável
de que qualquer coisa serve, votar com muita determinação e responsabilidade. O
Sartori não virou governador deste estado por mágica e nem por culpa de outros.
A situação é tão grave para nós servidores que a nossa única saída é
dialogarmos mais, atuarmos coletivamente e parar de ficar esperando solução
mágica ou de apostar em heróis do serviço público. A única alternativa é muito
trabalho, muita política e unidade no serviço público para enfrentar, resistir
e vencer esta calamidade em que fomos cair. E tratar disto claramente com todos
os cidadãos para não deixar dúvida sobre o descalabro que vivemos todos nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário