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domingo, 27 de novembro de 2016

O PILOTO É MUITO RUIM

QUAL O PROBLEMA DOS PACOTES AFINAL? TEMER E SARTORI DESTRUINDO O BRASIL E O RIO GRANDE DO SUL


O caso basicamente é que eles não resolvem nada e suas propostas (PEC/55 et caterva) vão apenas agravar a crise e deprimir o estado e a sociedade e gerar um ciclo econômico raso e negativo de crescimento econômico sustentável e justamente distribuído, sem nenhuma virtualidade positiva pelos próximos 20 anos. Ora, é bom lembrar a todos que 20 anos é aliás a metade de uma vida produtiva de um indivíduo ou cidadão. Aliás, exatamente como ocorreu em todos os países sem exceção em que o receituário neoliberal imposto pelo mercado contra o estado de bem estar social, foi aplicado por força de uma guinada cultural e política, foi imposta com um conjunto de medidas de ajuste fiscal. Isso sempre foi aplicado combinado com o neoliberalismo radical de redução do estado e de transferência de capital para a iniciativa privada, seja através de privatizações, seja através da concentração de riqueza. O receituário aplicado no Brasil é simples: Plano Real, para estabilizar a moeda com transferência de capitais, Lei de Responsabilidade Fiscal, com ajuste ortodoxo das finanças públicas e Ajuste Fiscal com um viés mais punitivo do que corretivo. Assim, haja vista a aplicação dele incidir sempre nas camadas mais desprotegidas da sociedade, os resultados sociais são sempre nefastos e terríveis para a vida das pessoas, seus direitos e oportunidades. As medidas do ano passado do governo estadual, por exemplo, que envolviam aumento de ICMS e outras receitas também são exemplos disto, pois acabam nesta mesma lógica incidindo e penalizando mais sobre os mais fracos e desprotegidos na lei da selva econômica. Elas, como já s sabe bem, não resolveram e estas medidas atuais também não vão resolver. Simplesmente porque o estado que eles estão deprimindo é sim um agente econômico fundamental nas sociedades cujo estado cumpre o papel de garantir o bem estar social e retirando a ação dele, a economia sucumbe, a renda sucumbe e os melhores resultados de relação entre receita e despesa não fecham a conta. A conta não fecha, simplesmente de novo, porque a receita acaba também reduzindo com a redução de moeda circulante e consumo resultante da crise subjetiva e objetiva na economia. vejam que no meio dos servidores públicos, dos prestadores de serviços e dos que dependem das ações estatais diretas e indiretas para manter seus negócios em movimento as barbeiragens são percebidas imediatamente. Gera, este tipo de medida, bancarrota e aumento de desemprego de diversos prestadores de serviços, profissionais liberais e técnicos e cria o estado de insegurança que deprime investimentos, empreendimentos e assim a promoção de distribuição de renda nas cadeias produtivas e de consumo de bens e serviços fica deprimida. Não há, também, como crer que isso vá gerar um aporte de recursos suficiente ao estado para aplacar a onda crescente de violência e nem se avista sequer estabilização das portas de saída da criminalidade na educação e na assistência e na justiça social. Na educação, que é a vítima mais notável desta política, o ajuste vem no nosso caso brasileiro e gaúcho, acompanhado do desmantelamento do sistema de direitos e da mais completa desorganização e desestruturação dos sistemas de educação que tem sido planejados e promovidos desde a LDB de 1996 e que tiveram incremento notável e tangível no período de 2003 a 2015. O tamanho do retrocesso na educação não vai gerar nenhum ganho nem de produtividade e nem de qualidade no sistema. Professores em pânico com as medidas buscam a aposentadoria imediata em todos os níveis, outros buscam outras atividades profissionais e os que ficam entram em depressão e burnout profundos por verem suas carreiras e direitos desmantelados. E no público que perde acesso a estas políticas sentimos já a redução das oportunidades e das possibilidades de ascensão social, cultural, tecnica e tecnológica. O país e o estado, assim, vão seguir afundando com as medidas propostas e que repetem o receituário de ajuste neoliberal já aplicado em outros países e que não teve êxito algum. Nao há um único exemplo de aplicação deste receituário com resultados positivos. Os únicos satisfeitos serão os que podem assim depreciar os salários dos trabalhadores, aumentar os juros e constituir diversas formas de apropriações dos serviços públicos via privatizações tendo ganhos em escala em meio a toda miséria social resultante.

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