Dizem que já tem uma força tarefa
na CIA e no FBI que tem trabalhado o protocolo leão desde antes mesmo das
prévias republicanas e que ela está pronta para tratar de diferentes quadros e
cenários psicológicos e internacionais, de delírio, bravatismo e megalomania. A
teoria do choque ganhará apenas alguns contornos mais nítidos e o
neoliberalismo ganha novo fôlego. Garantem as agências e tem cumprido um
acompanhamento discreto e uma orientação segura ao personagem e sua equipe. Tem
deixado, na coordenação, algumas derrapagens para gerar simpatia nos eleitores
fanfarrões e no inconsciente coletivo Wash e também o candidato tinha liberdade
plena de lançar alguns balões de ensaio. E, garantem as fontes incontroversas,
que tudo está absolutamente sob controle. Vão rolar uma guerrinhas a mais por
aí, mas vai ficar tudo sob controle dos falcões do partido republicano que
adoraram a idéia de fazer uma gestão à frio na Casa Branca com o distanciamento
dos Deputados e Senadores do candidato Trump. O resultado eleitoral de ontem é
uma garantia de plena democracia na América. Ninguém precisa se preocupar e os
mercados podem se acalmar. Que os democratas e as democracias do mundo não
precisam se preocupar, porque o modelo operacional, as análises estratégicas e
os objetivos dos EUA não mudam uma vírgula. A única coisa que muda é a retórica
e a volta do velho exibicionismo tradicional que já fazia falta para a
indústria cinematográfica e a opinião pública conservadora que andava muito
insatisfeita com o comunismo de Obama e a diplomacia com Cuba. O máximo que
pode acontecer é algum teste nuclear surpresa por aí só para manter os russos e
os chineses em alerta e não afrouxar o garrote.
Obs.: Este texto é uma ficção...
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