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terça-feira, 15 de novembro de 2016

TRUMP IS REAL AND DEAL

Dizem que já tem uma força tarefa na CIA e no FBI que tem trabalhado o protocolo leão desde antes mesmo das prévias republicanas e que ela está pronta para tratar de diferentes quadros e cenários psicológicos e internacionais, de delírio, bravatismo e megalomania. A teoria do choque ganhará apenas alguns contornos mais nítidos e o neoliberalismo ganha novo fôlego. Garantem as agências e tem cumprido um acompanhamento discreto e uma orientação segura ao personagem e sua equipe. Tem deixado, na coordenação, algumas derrapagens para gerar simpatia nos eleitores fanfarrões e no inconsciente coletivo Wash e também o candidato tinha liberdade plena de lançar alguns balões de ensaio. E, garantem as fontes incontroversas, que tudo está absolutamente sob controle. Vão rolar uma guerrinhas a mais por aí, mas vai ficar tudo sob controle dos falcões do partido republicano que adoraram a idéia de fazer uma gestão à frio na Casa Branca com o distanciamento dos Deputados e Senadores do candidato Trump. O resultado eleitoral de ontem é uma garantia de plena democracia na América. Ninguém precisa se preocupar e os mercados podem se acalmar. Que os democratas e as democracias do mundo não precisam se preocupar, porque o modelo operacional, as análises estratégicas e os objetivos dos EUA não mudam uma vírgula. A única coisa que muda é a retórica e a volta do velho exibicionismo tradicional que já fazia falta para a indústria cinematográfica e a opinião pública conservadora que andava muito insatisfeita com o comunismo de Obama e a diplomacia com Cuba. O máximo que pode acontecer é algum teste nuclear surpresa por aí só para manter os russos e os chineses em alerta e não afrouxar o garrote.


Obs.: Este texto é uma ficção...

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