Rainer Maria Rilke
Como hei-de segurar a minha alma
para que não toque na tua? Como
hei-de
elevá-la acima de ti, até outras
coisas?
Ah, como gostaria de levá-la
até um sítio perdido na escuridão
até um lugar estranho e
silencioso
que não se agita, quando o teu
coração treme.
Pois o que nos toca, a ti e a
mim,
isso nos une, como um arco de
violino
que de duas cordas solta uma só
nota.
A que instrumento estamos atados?
E que violinista nos tem em suas
mãos?
Oh, doce canção.
RAINER MARIA RILKE
In Novos poemas, 1907-1908
Ingresso na campanha cultural de
resgate desta nobre arte!
Lindo este poema... Você sabe dizer de quem é esta tradução?
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