Estava saindo hoje do almoço e em
conversa com o proprietário chegamos à conclusão comum de que foi o ano do
"rapidinho" ou ligeirinho". Na perspectiva dele as coisas e os
problemas em abundância que vieram juntas delas começaram bem rapidinho em
diversos aspectos. E na minha também. Foi tudo rapidinho este ano e
aborrecidamente rapidinho. O ano começou e eu rapidinho já estava em um
hospital, depois rapidinho estava em greve, quando eu vi rapidinho foi dado um
golpe no Brasil, e agora rapidinho os governos federal, estadual e municipal querem
ferrar com todos os trabalhadores e servidores - exceto os altos salários que
continuam altos e os privilegiados das velhas cortes e casernas. A eleição foi
rapidinha também e tudo aconteceu muito ligeirinho. Agora Donald Trump virou
ligeiramente presidente dos EUA e vamos terminar o ano ligeirinho com poucas
saudades. Os únicos que não tem sido rapidinhos são o povo para entender que
tudo que aconteceu foi na verdade um golpe e golpes sempre precisam ser dados
ligeirinho. Aliás, é exatamente esta a teoria do choque desta nova elite que
quer continuar a governar o mundo e continuar se manter dominando e explorando
as pessoas todo mal que deve ser feito ou que você deseja fazer deve ser feito
rapidamente de tal modo que as vítimas ou seus alvos mal consigam se dar conta
ou reagirem a isto.O problema deste rapidinho é que a gente vai demorar um
pouquinho mais para se recuperar de tudo isto. Espero sinceramente que 2017 nos
ajude a recuperar algo até 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário