A leitura da história da formação
e produção de crenças pela humanidade só longo da história pode ajudar a
compreender como certos regimes de crenças e sistemas de crenças orientam
nossas vidas, nos diferenciam na espécie humana, orientam nossos valores,
leituras do mundo e da vida, nossa pretensões históricas, nossas ambições,
sonhos, esperanças medidas ou desmedidas, ilusões, visões proféticas,
visionárias, messiânicas, nossos ensaios de futurologia, as iluminações,
visões, projetos e, também, nossas formas modais de lidar com estas coisas, os
limites cognitivos e preditivos, se as coisas, relações, situações e pretensões
são possíveis, concebidas não dogmaticamente como possíveis, ou se são necessárias,
fatalidades de um destino, causalmente comprovadas ou pretensamente
comprovadas. O livro termina com o Manifesto Comunista de Karl Marx e não por
ironia trata-se sim deste exato problema já clássico em nossa cultura: "o
que será do amanhã, responda quem souber, o que irá nos acontecer?" Para
lembrar Simone....nossas crenças tem muito peso no modo como encaramos nossas
vidas, nossas lutas e nossas relações no mundo...
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