Minha querida interlocutora que considera que o PT não
trouxe mudança, com todo respeito discordo de você. Com todo respeito também
trabalho e pago todos os impostos, mas não me eximo de nada e dedico desde
menino algum tempo para a política, porque considero que ela não vai melhorar
sozinha, sem a minha atenção e alguma dedicação e comprometimento da minha
parte. Refiz esta minha postagem e vou colocá-la aqui, porque considero o teu
voto e a tua opinião muito importantes. Jamais desprezarei a tua opinião e uma
prova sincera disto é a minha dedicação ao debate ou à formulação de ideias e
argumentos e de alguma resposta que provoque a tua consideração e compreensão,
assim como dos demais concidadãos. Não tenho medo de contradição e nem aversão
ao bom debate. Em 2002 a atriz Regina Duarte fez uma campanha dizendo que tinha
medo. Pois eu tenho pouco medo e muita esperança, mas mesmo assim considero bem
temerário arriscar o voto em Tucanos e em certos candidatos que para mim
representam o atraso e uma política que precisa ser abandonada e esquecida nos
livros de história. Não considero que o PT é a opção definitiva e eterna para a
política brasileira, mas não vislumbro algo que vá para além do PT e de seus
aliados, mesmo conjunturais ainda no horizonte. Tudo que vejo nos adversários
programáticos do PT - e me desculpem a sinceridade os adversários programáticos
do PT e meus amigos de oposição e de outras agremiações que não se sentem
representados por este projeto - é algo que fica aquém do PT em questões
programáticas e políticas. Vejo nomes muito bons em diversos partidos, mas não
vejo unidade programática e menos ainda um projeto claro em muitas outras agremiações.
Ontem assisti a TV Câmara. Experiência que recomendo a todos os brasileiros e
brasileiras. E o que vi contra o PT, contra, por exemplo, o Decreto de
Participação Popular, contra os Projetos que o PT e os seus aliados apresentam
e defendem no Congresso, não são sinceramente opções melhores. Ontem eu vi uma
bancada de deputados, proprietários de rádios e que representam os interesses
econômicos da ABERT - Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão,
fazerem uma manobra para tentar tirar a obrigatoriedade da Voz do Brasil no
horário das 19 hs. E fazem isto com o único propósito de franquear mais
publicidade e mais lucro às emissoras cujas concessões são mais do que
discutíveis e questionáveis. Fizeram isto se aproveitando de uma Medida Provisória
que flexibilizava o horário da Voz do Brasil no período da Copa do Mundo. Isso
é puro oportunismo e eu nunca acreditei em nenhuma mudança que se baseie em
assaltos, oportunismos e propostas momentâneas e casuístas como é o caso. Creio
que as mudanças são muito importantes e quero que eles sejam realizadas com
debates políticos sérios e de forma democrática, defendo portanto, em absoluto,
todos os projeto de democracia direta e que permitem ao povo tomar decisões,
assumir responsabilidades e medir a s consequências das suas escolhas. Talvez
eu seja considerado conservador por alguns, mas defendo por exemplo o Voto
Obrigatório, por considerar que nenhum cidadão pode sequer supor que não tem
responsabilidade no pais, no estado e na cidade em que vive. Não admito que
meus conterrâneos e concidadãos se eximam de suas responsabilidades, não
suponho que os políticos vão resolver todos os problemas sozinhos e creio que a
educação deve inclusive tratar disto. Creio inclusive que as mudanças que
precisamos só virão quando o povo assumir mais a suas responsabilidade pela
sociedade em que vive, pela política que se realiza nela e pela forma como as
pessoas votam, debatem, governam e se relacionam neste país. Defendo o PT,
porque vejo claramente grandes e importantes mudanças realizadas e propostas
pelo PT nesta direção, por seu programa e seus projetos nos três âmbitos:
municipal, estadual e nacional. Com a democracia temos o direito de escolher e
ter a opinião que quisermos, mas também temos o direito de acertar ou errar em
nossas escolhas. E isso possibilita a correção das nossas opiniões e dos nossos
erros. O que importa é que tenhamos conhecimento da realidade e das
consequências das nossas escolhas e que possamos ir corrigindo apostas mal
feitas e escolhas baseadas em questões superficiais e desconhecimento da
realidade. Me sinto no direito de ter opinião e tenho. Procuro me basear em
conhecimento para firmar minha opinião. E já passou-se o tempo para mim de
falar em promessas, posto que já tive o prazer e o trabalho de implementar um
programa de governo, não sem dificuldades e muito menos sem adaptações, na
minha cidade, no meu estado e no meu país. Então isso pode ser medido já por
seus resultados, por indicadores claros e pelas mudanças que se produziram. Muitos
que ficaram em campanhas raivosas contra o PT, e defendendo os candidatos
adversários do PT aqui em São Leopoldo em 2012 já se esconderam, já não sabem
mais nada e simplesmente se calaram porque estavam enganados e agora fazem
discursos pelos cantos de decepção e desencanto com a política. Mas eu estou
aqui, defendendo um programa, um partido e uma gestão e jamais me escondi. Não
penso que o PT é perfeito, mas é bem melhor do que este bando de aventureiros
que estão destruindo São Leopoldo, cujos erros, equívocos e absurdos atuais só
são possíveis porque o PT foi rifado em 2012. E falo aqui da situação da cidade
porque considero que os partidos, pessoas e interesses que hoje governam São
Leopoldo não merecem nem o meu voto nem dos meus concidadãos. E tenho todo
direito de falar dos erros deles sim porque sou cidadão, trabalhador e
absolutamente responsável por minhas opiniões e também porque não falo só de
vez em quando. Sempre falei e tratei da política desde adolescente e sempre
assumi posições e é o que eu faço. Posso e quero também sugerir aos meus
concidadãos que se examine melhor e com seriedade, sem boatos ou fofocas e com
justiça o trabalho da nossa deputada estadual
Ana Affonso e também do nosso outro deputado
federal Ronaldo Zulke, dois leopoldenses que respeito muito e em quem
vou votar, porque considero que ambos fazem jus ao salário que recebem e estão
comprometidos com trabalho, melhorias para a cidade, o estado e o país. Também
defendo a eleição de Olívio Dutra como senador do Rio Grande do Sul, porque
considero ele um dos políticos mais preparados, honestos e notáveis da história
deste estado. E é um homem de projeto político e de convicções programáticas ao
contrário de outros cuja conduta se escora numa espécie de VALE-TUDO, DEIXA QUE
EU CHUTO e puro personalismo elitista. Considero Olívio Dutra também um homem
capaz de propor debates que poucos políticos tradicionais ou aventureiros
fazem. Sobre a reforma política, por exemplo, ou sobre, o que ainda não vi
ninguém fazer, mas que é uma idéia que defendo por justiça e por considerar que
ela pode melhorar o serviço público brasileiro e funcionamento do estado
brasileiro, que defendo alguma proposta de
isonomia entre os salários e as carreiras de estado, nas três esferas. O
que quem discorda de mim pode fazer é me apontar os méritos do outro lado aqui
em São Leopoldo e em São Paulo, ou também os erros dos meus candidatos. Mas
isso não é exatamente fácil, porque envolve argumentos com referência a fatos,
e não a mera opinião ou o discurso de simpatia e conveniência, e muito menos a reprodução de informações e
opiniões cuja base material inexiste e cuja única pretensão é distorcer os
fatos e construir outras ilusões para que mais uma vez sobrevenha a decepção
dos inconsequentes e irresponsáveis em relação à política. Eu voto em Dilma e
Tarso Genro porque tenho convicção programática e muita certeza sobre os
resultados atingidos e a atingir no estado e no país e não viria aqui
defendê-los se estivesse decepcionado, temerário ou impressionado com certos
ataques que ambos sofrem sistematicamente. Eu quero, enfim, muitas mudanças e
creio que o PT pode realizá-las ainda mais. O contrário é aumentar as bancadas
dos partidos e dos candidatos cujos eleitores se esquecem e pouco fiscalizam o
que fazem. Por fim, quero homenagear aqui meu companheiro Ary Vanazzi que certamente fez o melhor governo que a minha cidade já teve. Um
abraço, então, para pensar....e algumas ideias para avançar...
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