Um dos momentos mais simbólicos e civilizatórios do debate de terça à noite foi quando Eduardo Jorge - Candidato a Presidente do PV, lembrou a uma audiência de certa forma estupefata que tradição é bem essa que muitos de nós defendemos quando defendemos a democracia, o diálogo, o respeito aos direitos e a mudança da sociedade de forma pacífica. É uma lembrança àqueles que julgam que vão mudar o mundo pegando em armas, fazendo quebra-quebras, tomando o poder pelo caminho da ação violenta. A oportunidade surge quando Luciana "meu pai é diferente" Genro ataca a modalidade "paz e amor" na política. O comentário cabe a Eduardo e ele afirma que diferentemente do que Luciana Genro disse, ele é a favor sim do “paz e amor” na política. cita então como exemplos de homens importantes na história da humanidade e que mudaram algo neste mundo John Lennon, Gandhi e Tolstoi. Poderia parecer uma ingenuidade, mas há que se registrar que a maior mudança possível na política é justamente esta: a resolução dialogada dos conflitos e a superação pacífica das diferenças. isso é propriamente um salto qualitativo e civilizatório na humanidade e que faz falta em muitos países, sociedades e estados. Abaixo Leonardo Boff (LEONARDO BOFF E A REVOLUÇÃO PACÍFICA NO BRASIL EM APOIO A DILMA )fala da "maior revolução pacífica no Brasil" e faço questão de lembrar que isso só é possível pelo respeito às instituições e pela ação não violenta na resolução de dissensos e conflitos. Na minha modesta, mas informada opinião, isso é um grande progresso para a nossa sociedade e o único caminho para superar as desigualdades sociais. Contrariar interesses não precisa ser traduzido por fazer a guerra ou por uma dose de intransigência que só pode levar ao autoritarismo e dissolver nossa caminhada democrática. Valeu Eduardo deste a lembrança que muitos jovens precisam ouvir.
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