“ ‘ Ó Aquiles, filho de Peleu, o mais forte dos Aqueus,
vim por necessidade de Tirésias, para que algum conselho
ele me dê sobre como eu possa chegar à rochosa Ítaca.
Pois ainda não cheguei perto da Acaia, nem sobre minha
terra pus os pés, e sempre suporto males; mas do que tu, Aquiles,
nenhum homem antes (foi) mais bem-aventurado nem (será) a seguir.
Pois antes, estando vivo, te honrávamos como aos deuses,
nós os Argivos, por sua vez agora tens amplo poder sobre os mortos,
estando aqui; por isto não te aflijas por estar morto, Aquiles.’
Assim eu disse, e ele, de imediato retrucando, disse para mim:
‘ Não me consoles da morte, ilustre Ulisses !
Preferiria, sendo um lavrador, alugar meus serviços a um outro,
a um homem sem-lote, que não tem muitos recursos,
do que reinar entre todos os mortos já perecidos.’ ” Odisséia XI, 478-491
a tradução é do professor Teodoro Rennó Assunção (UFMG) e consta em seu trabalho: Ulisses e Aquiles repensando a Morte (Odisséia XI, 478-491).
a tradução é do professor Teodoro Rennó Assunção (UFMG) e consta em seu trabalho: Ulisses e Aquiles repensando a Morte (Odisséia XI, 478-491).
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