Para mim também é fundamental sustentar e acusar, em defesa
da democracia e do respeito à vida, que a ação do Sr. Joaquim Barbosa, que
ameaçou gravemente a vida de José Genoíno, me lembra muito o tipo de perversidade que é
antitética à tese da banalidade do mal de Hannah Arendt.
Quer dizer, a
banalidade do mal existe naqueles que aplaudem a ação de Joaquim sem nenhuma
reflexão ou com plena e manifesta ausência de pensamento reflexivo e sentimentos humanitários.
Vou tentar ser bem
claro aqui neste ponto. Não se trata ai, no caso de Joaquim, de um burocrata
que executa ordens superiores sem pensar, mas sim de um autocrata absolutamente
responsável pelo seus atos, pelo modo como age e pelos objetivos da sua ação. E
os objetivos da ação já ultrapassaram em muito a exemplaridade ou a intenção de
provocar alguma forma de demonstração coercitiva contra corruptos. Ele passou
direto para o quesito de sua máxima vaidade, visibilidade e pessoalidade em sua
ação. E não estou entrando nos pormenores legais dos seus atos que são até formalmente
mais graves como demonstram Ives Gandra Martins outros juristas de renome nacional.
Para exemplificar melhor minha tese de completa insensibilidade
e desumanidade, também esposada por Paulo Moreira Leite e Luis Nassif e
diversos outros críticos de opinião ilibada e responsável teórica como Renato Janine
Ribeiro, Bandeira de Mello, que falam em sua maioria sobre o homem mau, ou
seja, não avançam o sinal por mera e preservada cortesia, se poderia fazer um paralelo entre o caráter das decisões
autocrática deste homem, suas consequências e a conduta tipificada de
psicopatas. Os psicopatas como todos devem saber demonstram de forma reincidente total ausência de empatia e humanidade pelo
próximo ou por seus semelhantes, demonstram total ausência de sensibilidade e
respeito à vida do próximo.
Não poderia compará-lo à um Robespierre - o carrasco da revolução - por
considerar um desrespeito com a revolução francesa e julgar incomparável em qualidade a “revolução” que Joaquim pensa
fazer no Brasil com seu destempero e irracionalidade.
Para piorar observo à sua
volta OS ANÕES MORAIS...em pleno exercício de suas maldades e de suas ações sem escrúpulos e a VELHA CANALHA, sim aqueles que fazem discurso moral
incompatível com suas condutas e demonstrações de falta de juízo sistemático e reincidente
nestas matérias. E o pior exemplo de todos é o do ex-presidente FHC.
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