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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

AS DISCUSSÕES SOBRE POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL ATUAL SÃO ALGO

E este meu texto se insere neste quadro também e propõe somente uma breve reflexão. E neste contexto creio que todo mundo anda meio que às cegas na questão, mas ocorre apenas uma primeira diferenciação em que alguns supervalorizam certas posições por interesse e outros por ingenuidade ou pelo velho e afamado efeito manada.

Por isso quero pedir ao generoso leitor ou leitora – mas os odiosos e os nojentos também são bem vindos - que considere este texto prima facie somente como um artifício retórico, nem sequer veja ele como uma opinião elaborada, uma informação jornalística, nem a expressão de um conhecimento econômico superior. E leia ele com muita vontade crítica e se municiando de todas as tuas informações. Se algum pivô ou estrutura armada anterior de sua reflexão sobre o mesmo tema sofrer qualquer temor, que passe a desconfiar então de suas convicções, não muito para não perder identidade e nem confesse isso publicamente para não perder credibilidade, mas pense mais um pouquinho.  

Se você fizer um apanhado de todas as bobagens que são postadas com  ar de profecia econômica sobre o Brasil, se se impressionar com o catastrofismo e o terrorismo econômico dos oligopólios de comunicações e com os ditos especialistas que insistem em desconsiderar a razoabilidade e racionalidade das medidas econômicas do atual governo, vais sair dizendo mais bobagens do que se dedicar duas horas por semana a ler algum livro razoável de economia. 

Não há  nenhum economista no mundo hoje com receita de bolo eficaz para esta crise.  Existe a velha receita recessiva - que só coloca o ônus da crise sobre os mais fracos e e preserva os mais fortes e seus capitais o que é chamado de rentismo que é justamente o que Marina e Aécio pregam - e esta política chamada anti-cíclica usada por Lula e agora Dilma, cuja imprensa passa o tempo todo tentando derrubar e com força e persistência retórica e falaciosa fica postando notícia e virgula para ir deprimindo as expectativas dos cidadãos e incidir sobre as eleições. 

Se toda a esquerda brasileira fosse mais percuciente entenderia isso e não ficaria brincando de voto de protesto, porque é isso que um marmanjo beiçudo e uma boneca enjoada fazem quando simplesmente marcam posição no varejo perante o quadro atual que ameaça tanto a estabilidade econômica quanto a estabilidade política deste país. E o uso especulativo, depreciativo e rebaixado do tema Petrobras aqui é o mais covarde de todos.  E eu penso sim que é inadmissível que pessoas com mais de 40 anos com claras lembranças dos anos 80, tenham esta postura infantil e de faz de conta. Não dá para brincar mais de ter opinião política, nem de deixar de levar a sério o destino deste país por febre subjetiva ou emocional. 

Quando alguém fala da eleição nacional dizendo que vai tentar votar no menos pior, poderíamos perguntar se ela gosta de ser avaliada como a menos pior em suas atividades? E isso é puro infantilismo e um pensamento simplório que ou tem trauma subjetivo do poder – o que merece tratamento e não somente compreensão - ou anda em desespero de causa pessoal, posto que só pensa no seu próprio umbigo. Aos mais jovens eu só recomendo que procurem os indicadores econômicos e levem a sério as manchetes dos anos 80 e 90 que são postadas por aqui e ali, porque não são de mentira mesmo e a cosia já esteve bem feia mesmo para todos nós da classe média, bem mais feia. E não precisa ir muito longe pega a série de miséria entre 1999 e 2002.    

Esse pessoal que fica criando mistificações e uma ideia de solução mágica para os problemas econômicos que ninguém tem. Em nenhum outro país do mundo h´pa um país cuja política econômica tem tido tanto êxito quanto as políticas de Dilma em manter a economia frente a crise internacional e preparar a mão de obra interna para reagir na primeira reversão sistêmica da crise. Porque é isso que ela está fazendo meu caro: preparando o país para enfrentar a crise a para aproveitar a primeira oportunidade de reversão dela e bem.  E olha que eu leio muito sobre o assunto. É pura forçação de barra e mera retórica de quem não tem conhecimento profundo nem de macroeconomia nem de microeconomia. Eu creio que as outras alternativas são aventuras cujo custo é maior à longo e médio prazos.

Para ficar só em um exemplo relacionado a medidas anticíclicas ainda e que alguns queriam que fossem abandonadas imediatamente – ainda que jamais diriam isso na campanha ou em seus jornais, pelo caráter anti popular disto, mas é que realmente pensam quando defendem, certas medidas macroeconômicas como o fim dos financiamentos públicos e do uso dos fundos públicos para financiar o emprego e a geração de renda no Brasil. Fico pensando no que acontecerá com toda esta mão de obra que está sendo preparada via PRONATEC, PRO-UNI, CIENCIA SEM FRONTEIRAS, NAS NOVAS ESCOLAS TÉCNICAS e que hoje atua de forma razoavelmente reprimida quando a economia internacional voltar a crescer? 

E mesmo hoje com o mercado estabilizado sem grandes índices de crescimento tem ocorrido mais distribuição de renda, haja visto que muitos destes jovens já percebem salários e contribuem com rendas maiores do que seus pais recebem em virtude de suas própria condição técnica e de qualificação no mercado de trabalho.  

As pessoas deveriam observar melhor o que significa e em que sentido o Brasil está resistindo a crise e está se preparando para tempos melhores e segurando hoje as dificuldades que poderiam estar abalando a vida de todos. 

E o discurso sistemático que tenta deprimir a economia brasileira, oriundo dos investidores e especuladores com propósitos de depreciação das ações nacionais, com o apoio da imprensa nacional servil e dos partidos que já dobraram a esquina do passado faz tempo, bem que poderia sustar a partir de 6 de outubro de 2014. E este resultado está na mão do eleitor e do leitor, do expectador e dos cidadãos deste país.

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