É grande a tentação de
respondermos a pergunta sobre o que é o pensamento com uma definição que o
distingue da linguagem e da realidade. Isso é algo como uma distinção de base.
Esta tendência está instaurada na
tradição filosófica desde muito tempo. Ela deve envolver alguma matriz
fundamental de análise também.
Tem sido usada constantemente
numa didática e numa lógica para demonstrar e comprovar nossas certezas e
nossos erros. E as coisas tem corrido muito bem com isto tudo.
Os setores e departamentos tem se
mantido distintos e separados nitidamente, cada coisa tem seu lugar e cabe
apenas estabelecer as conexões adequadas e comprováveis.
Mas tenho pensado e ainda penso
nesta tendência à simplificação da questão do pensamento.
Um caminho fácil e seguro. O
método de remover dificuldades de sempre. Mas não deveríamos justamente
enfrentar as dificuldades que se dissolvem com as distinções conceituais e as
definições seguras?
O pensamento não é nada
isoladamente. Não tem existência separada.
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