Joguei tuas cinzas ao mar
No mesmo lugar
Que vi repousar meu irmão
Também em cinzas mergulhar
Mas as tuas cinzas foram assopradas pelo vento
e até os quero-queros gritaram ao ver
aquela cena de um menino
correndo em redemoinhos
na beira mar e em meio
a uma nuvem de pó e poeira do teu corpo
Era uma despedida de espírito e fé
Com permanência de amor e cor.
Nenhum fantasma habita meu sono
desde que você me ensinou
que só a força tem a força e a luz
e que só o amor faz a única ligação possível
entre o que é do espírito e o que é do mundo.
E que o único poder que há
é voltar a habitar
em teu verdadeiro lar...
(02/01/2014 - 23:30)
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