Foi um roubo incrível e vergonhoso. Sem justificativa legal ou moral. Mas a imprensa tratou como justo. Desta vez nos pagamos o PATO....mas a governadora Ó...
Tava bom demais para ser verdade, fui ler e pesquisar a tal de posição do STF sobre greve de servidores públicos.
A posição de fato não obriga a descontar o ponto. Esta é uma posição arbitrária e uma opção intempestiva do governo. O corte do ponto é, portanto, descabido. Vai criar uma bela demanda jurídica. Cujo desfecho é até previsível: a derrota retumbante de quem força a mão. O magistério vai ficar em greve. Preciso ler o livro da Mariza Abreu, para verificar umas coisinhas. FHC faz escola...
É uma competência só. Fizeram um projeto sem formalizar e receber o aval da outra parte. E dizem que vão bem com o governo federal. O piso eles não aceitam também. Vão muito bem tchê. É a comédia dos sete erros. E dão aumento para um secretariado destes e para os professores não. Não dá para ser meio secrectário, nem meio governo. O exemplo final é o decreto que impede na prática a recuperação das aulas. Porque um professor vai recuperar o que foi perdido? Eles é que não entenderam nada.
Não dá para debater simplesmente interpretando uma foto. Isso vale para o jornalista e vale para quem opina aqui também, Se bem que se a foto é pose, então ela já indica de antemão a interpretação. Quem estava lá viu que os professores cantaram quatro hinos com a banda da BM, o nacional, o da bandeira, o do RS e o da greve (da legalidade). Por fim, a governadora não negocia sequer com professores...fala sério...por isso foi RECEBE e FORA YEDA & só nos intervalos. O dedo dela me lembra a ditadura
Outra interessante aqui é que só tem pseudônimo ou fake contra os professores. Apresentam versão dos fatos. Os professores fizeram greve contra Olívio (posse em jan. de 1999), em março de 2000 e durou 32 dias. E conquistaram inclusive os planos de carreira que agora a YEDA quer desfazer com a lei do PISO. O hino que o CPERS gosta de cantar é o hino da greve que é uma bela versão adaptada do hino da legalidade. Se pedir para a brigada militar tocar este hino ela toca na hora e foi o que fez.
Honra, arrogância, despeito e vingança. Vai ser muito difícil curar esta ferida. Melhor seria se fosse diferente. Chama atenção aqui as opiniões se vangloriando da humilhação dos educadores. É quase a mesma coisa que elogiar os bandidos quando matam os brigadianos. O que está acontecendo no RS na data de hoje vai ficar para a história da educação estadual. Vai marcar na vida de 60 mil professores e vai gerar uma reação muito forte. A Yeda e sua meia secretária tem agora meio ponto. Lamentável.
escrito em dezembro de 2008
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