24 DE ABRIL DE 2009 – DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO (PROFESSORES, ESPECIALISTAS E FUNCIONÁRIOS)
EM DEFESA: DO PISO SALARIAL NACIONAL; DO PLANO DE CARREIRRA DO MAGISTÉRIO ESTADUAL; e de REAJUSTE SALARIAL
30 ANOS DE GREVES: A nossa primeira greve ocorreu em abril de 1979. Tempos difíceis. Ditadura militar, ameaças de prisão, repressão e perseguição política. Mas ousamos, com outras categorias de trabalhadores como metalúrgicos e bancários, lutar por democracia e melhores condições de trabalho. De lá para cá foram muitas paralizações, greves, debates com a comunidade, ameaças, longos dias parados e muitos dias de aula recuperados. E temos muito orgulho de ter lutado em defesa da escola pública, da democracia e de um estado com políticas públicas para todos os homens e mulheres.
A GREVE DE 2008: Fomos forçados, em novembro de 2008, a paralisar por quinze dias tendo em vista o envio de projeto que transformava o piso salarial em salário mínimo e máximo, ao mesmo tempo, com o expurgo de diversos direitos dos trabalhadores. A nossa greve durou o tempo necessário para fazer o governo recuar, obtendo apoio da grande maioria dos deputados estaduais. Ocorre que o governo, com sua intransigência, resolveu descontar os dias parados, mesmo com todos os trabalhadores recuperando as aulas não ministradas e fechando o ano letivo antes de 9 de janeiro. Isto para nós foi um roubo, pois todos nós perdemos metade do nosso salário de novenbro e tivemos o final de ano mais apertado financeiramente de nossas vidas. Mesmo assim continuamos lutando.
A CAMPANHA DOS OUTDOORS – A VERDADEIRA FACE E O FORA YEDA: A partir de então iniciamos já em janeiro e fevereiro a luta para desmascarar a desgovernadora. Daí saiu a campanha dos outdoors que gerou tantos debates e que mostrou o quanto devemos contionuar acreditando numa luta que muitas vezes deve ser radicalizada na defesa dos direitos e da educação. Para nós, então, Yeda é a representante retardada do Projeto Neoliberal privatizante do Estado que já mostrou a que veio provocando a ataual crise em nível mundial e local, com o livre mercado sem regulação e fiscalização. Este Governo conservador afunda num mar de lama apoiado no grande capital e nos segmento dos latifundiários do estado tentando massacrar os trabalhadores. É um governo protegido pelo monopólio da mídia. Onde a Corrupção campeia para todos os lados (Detran 40 milhões, Casa da Governadora, Solidária etc.) e onde a impunidade é matéria de vergonha nacional. Ela incrimina, reprime e ataca os movimentos sociais impedindo a manifestação e a luta por direitos. Atua no desmonte dos serviços e do patrimônio públicos. Arrocha salário, reforma carreiras, reduz gastos com saúde (não cumprindo os 12% constitucionais) e na educação (não cumprindo os 35%), vende ações do Banrisul, demite na EMATER. Na educação, corta verbas, cria enturmação, a multisseriação, fecha laboratórios e bibliotecas, escolas, inclusive da escola itinerante, municipaliza. Zero na Educação, Zero na Saúde e Zero na Segurança Pública. Tudo de acordo com o receituário do Banco Mundial que dita as normas e manda enxugar. Por isso tudo fazemos um apelo: Ela não pode continuar.
Assim, conclamamos todos os pais, alunos e
membros da comunidade escolar e da sociedade para nos apoiar nesta luta.
PELO PISO SALARIAL NACIONAL – PELO NOSSO PLANO DE CARREIRA - POR MELHORIAS NA SITUAÇÃO DAS ESCOLAS PÚBLICAS
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO OLINDO FLORES DA SILVA – SÃO LEOPOLDO - RS
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