A lógica geral no Brasil leva
sempre para o vale tudo e a sua pergunta chave: Como não ser traído na política
brasileira?
É um vírus recorrente que vai
ficando cada vez mais escancarado com este golpe, com o governo que este golpe
constituiu, com o sistema jurídico que tornou por ações ou omissões isto
possível e e em todas as esferas e ações que se sucederam.
Dos indicados ao STF aos acordos
infra e supra partidários, no comportamento geral da mídia e de corporações
poderosas como médicos, engenheiros, advogados, juízes e promotores, grandes e
médios empresários, banqueiros e todo um sistema social que envolve a elite
brasileira, seus espaços nas grandes corporações burocráticas, e com a tal
classe média, uma parcela razoável do povo que segue na mesma lógica do vale
tudo, não estou nem aí e do azar. Em que vemos bem estes ciclos de avanços e
retrocessos que levam mesmo em média 25 anos ou uma geração para se
constituírem e se dissolverem. ( Numa visão síntese da Denise Bottmann aqui)
Com ciclos positivos e negativos
que dividem a sociedade brasileira como um pêndulo para a escória e imoralidade
e, de outro lado, para a honradez e moralidade. Um ciclo que poderia ser
chamado de Macunaíma e que não é difícil datar, marcar no tempo e nem apontar
as personagens recorrentes.
A tal Mentalidade entranhada na
sociedade brasileira e que é uma reedição ou repetição dá famosa Lei de Gerson:
tirar vantagem de tudo, sem escrúpulos, sem vergonha e sem responsabilidade.
Mentalidade esta que, convenhamos todos, precisa ser combatida, denunciada,
derrotada, contestada e refutada para o bem deste país e do futuro justo pelo
qual seu povo deveria lutar e não sucumbir à toda hora às facilidades,
privilégios e salameleques.
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