Em cada cem pessoas aquelas que
sempre sabem mais:
cinqüenta e duas.
Inseguras de cada passo:
quase todo o resto.
Prontas a ajudar, desde que não
demore muito:
quarenta e nove.
Sempre boas, porque não podem ser
de outra maneira:
quatro – bem, talvez cinco.
Capazes de admirar sem invejar:
dezoito.
Levadas ao erro pela juventude
(que passa):
sessenta, mais ou menos.
Aqueles com quem é bom não se
meter:
quarenta e quatro.
Vivem com medo constante de
alguma coisa ou de alguém:
setenta e sete.
Capazes de felicidade:
vinte e alguns, no máximo.
Inofensivos sozinhos, selvagens
em multidões:
mais da metade, por certo.
Cruéis, quando forçados pelas
circunstâncias:
é melhor não saber, nem
aproximadamente.
Peritos em prever:
não muitos mais que os peritos em
adivinhar.
Tiram da vida nada além de
coisas:
trinta (mas eu gostaria de estar
errada)
Dobrados de dor, sem uma lanterna
na escuridão:
oitenta e três, mais cedo ou mais
tarde.
Aqueles que são justos:
uns trinta e cinco.
Mas se for difícil de entender,
Três.
Dignos de simpatia:
noventa e nove.
Mortais:
cem em cem – um número que não
tem variado.
Grato a Denise Bottmann, que
pegou de um Edward Magro e de quem pego emprestado para distribuir para vocês
meus amigos e amigas... Deve ser a mais dolorosa estatística, mas não temos
muito o que fazer....
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