"Ontem encontramos um dos
antigos. Lembramos do fim dos 70 e início dos anos 80 onde, em passeatas
pequenas ou grandes, anonimamente desafiamos a mais desprezível das formas de
governo: a ditadura militar! Combinamos de fazer um evento para reafirmar que
passeata é artigo de luxo do povo brasileiro e não se deve queimar, incendiar o
patrimônio de todos porque, nos dias de hoje, há um contingente muito maior de
pessoas solidárias com as lutas sociais - mesmo quando se está fardado e
aparentemente pronto para atacar. Os militares de hoje também sentem orgulho
dos direitos que conquistam e, o futuro que seus filhos experimentam, nos
convencem que todos queremos avançar com justiça para todos, sem truculência e
sem acusações sem fundamentos, sejamos protagonistas de um país melhor. Mesmo
não sendo fácil em meio as calúnias e manchetes voláteis que querem
criminalizar toda nossa história." Do Gustavo...
Eu tenho orgulho disso desde o
movimento estudantil, movimento sindical, político, ecológico, cultural e de
ver meus companheiros e companheiras que jamais tiveram a peia de ter quebrado,
incendiado ou violentado alguém ou alguma coisa em qualquer tipo de confronto.
E nesta semana com meu amigo Renato Duarte Fonseca lembramos da tática covarde
de alguns militantes e correntes que apesar de serem minoritários eram
especializados em provocar confrontos e depois correr deixando atrás de si os
trabalhadores e demais militantes apanhando da polícia. E nos demos por conta
que temos no caderninho alguns nomes em comum na lembrança e que isso não tem
mais vez. Aliás, foi o que me notificou um camarada ontem de que um jovem
militante se exaltava em frente aos professores e o POE, mas que não teve vez,
posto que ali e aqui em SL não falta nenhuma experiência em militância social e
movimento de lutas, como aliás bem lembra o mestre Martin Dreher, não é de hoje
que tem luta e movimento social aqui. E o maior erro político e de
interpretação de alguém é julgar que o nosso povo não sabe lutar e usar do
poder de dissuasão para avançar nesta luta. Quem pretende vencer os
trabalhadores, seus sindicatos, seus projetos e partidos deveria pensar duas
vezes, pois acabará por enfrentar sempre velhos e velhas enxadristas que não
cedem um peão na luta e que aprenderam a cercar muito bem o rei. Aproveito para
dizer que isso significa que os pretensiosos reacionários que hoje estão por ai
deveriam pensar duas vezes antes de tentar confrontar ou desrespeitar o povo
trabalhador organizado e com direção. Lembra da tua intuição Filipe Farinha?
Estava absolutamente certa...FIM
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