Meu caro amigo. Não sei para quem
estais dizendo isto, contra aqueles que se colocam a criticar aos outros e
contra criticas, mas se cabe a mim - e com certeza cabe, te digo com carinho:
não peça a um filósofo, professor, cientista, estudioso, cidadão ou homem livre
(e podemos botar todo o feminino que houver neste mundo aqui) para não criticar
ao outro, pois o fundamento da sabedoria, da aprendizagem, da ciência, dos
estudos e de nossa liberdade está na possibilidade de fazer isto. Mas criticar
tem por objeto apenas as crenças e ações que sejam públicas e que mereçam
juízo. Entendo que nós seres humanos não deveríamos ser resumidos a suportes de
crenças, porque também temos sentimentos, vínculos e uma vida sobre a qual
constituímos crenças. Então deixa criticar, critique como fazes, pois algo de
bom pode sair daí, nem que seja a mera libertação de uma crença que te
aprisiona e que não resume tua identidade, nem te expressa por inteiro. Como me
parece ser o caso agora.
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