Algumas pessoas confundem o
direito de opinião e a liberdade de crença com algum privilégio especial que as
permite crer em crenças falsas ou idiotas. E isso começa em um paradoxo que
envolve a escolha livre de crenças, a liberdade de opinião, porém, sem o
domínio do assunto ou matéria sobre o qual se escolhe a crença. Alguém poderia
dizer, em defesa delas, que elas em sua escolha não sabem que as crenças são
falsas ou idiotas, mas elas também não fazem nenhum esforço para tentar saber
isso mais a fundo ou verificar, confirmar ou examinar de forma mais apurada se
são ou se não são falsas. Simplesmente adotam por preferência estas crenças e
saem esgrimindo o mundo com elas na cabeça e nos lábios. É o mau uso da razão e por conta disso não
tentam construir com clareza seus desacordos com os outros.
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