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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

MINHA CIDADE E A GUERRA DA FELICIDADE

Hoje subi a Rua Grande perto do meio dia. Eu sempre gosto de fazer isto. Encontrei muitos amigos e amigas e dei muitos votos de FELIZ NATAL, muitos abraços e conversas, muitos sorrisos e alegrias. Tudo bem com muitos de nós. Parei na esquina do Visconde, olhei alguns anéis de aço no Gajo Artesão, conversei com o amigo Aranha e o Gajo um pouco sobre várias coisas, sobre debates e discussões com mulheres que meu pai me ensinou - e agora eu sei bem isso - que a gente nunca vence, porque o que elas querem da gente nunca são argumentos, mas é nossa concordância – e elas tem mesmo este direito -  sobre o espírito de quem trabalha na educação, que envolve ter muita educação e bom humor, porque se dá exemplos aos jovens e se quer que eles sejam felizes e não rabujentos, reclamões, enjoados, resmungões e mal-humorados - ora isso não é vida. O Feldmann que fechou e fecha cedo e que fez o Fabão andar umas quadras a mais por isto, e logo mais encontrei o Doutor Armando Eggers, sentadinho na esquina firme depois da passada do Toninho. É aquele médico que eu conheci menino e que era super alto astral e ainda é, um guerreiro desta guerra que eu passo a chamar de Guerra da Felicidade, que é ser feliz, deixar ser feliz e ajudar a ser feliz. Porque é meio isso que a educação e o trabalho na saúde tem que aprender a fazer ensinar e cuidar. Chamei ele de MEU GUERREIRO e ele vibrou batendo com as duas mãos no meu peito. Agradeço a força e a tenacidade dele que me é exemplo e espero ser abençoado e chegar lá também, ficar sentadinho ali vendo a paisagem, me alegrando e rindo à vontade das voltas que a vida deu, dá e vai dar ainda pela frente. Bem, talvez eu queira mesmo aqueles anéis para tocar guitarra. Até meu aniversário decido.

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