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terça-feira, 16 de junho de 2009

A PÉROLA DA MARIZA ABREU

Faço questão de encaminhar para conhecimento dos meus colegas e companheiros, homens e mulheres que lutam por uma educação pública, democrática e de qualidade para todos, um excerto de uma entrevista da atual Secretária de Estado de Educação, que me suscita uma preocupação e uma indignação bem claras.

Nem vou comentar porque sei que todos compreendem o significado disto.

"Mariza Abreu destaca que, a partir dos anos 70, a educação do Rio Grande do Sul iniciou um lento mas inexorável processo de deterioração no qual o estado foi, aos poucos, abrindo mão da coordenação do processo educacional. Na medida em que as dificuldades financeiras cresciam, os governantes evitaram os embates com os professores, permitindo que as corporações desenpenhassem papéis mais importantes.

Ela destaca dois momentos cruciais nesse processo: a) a transformação do Conselho Estadual de Educação em um órgão mais de oposição do que de colaboração com a gestão educacional; e b) a instituição das eleições dos diretores de escola, que, na prática, dificultou a implementação da política educacional da Secretaria, tornando as escolas espaços de defesa dos interesses dos professores. "No início deste ano, a educação dita estadual do Rio Grande encontra-se virtualmente 'privatizada' pelos corporações de funcionários", reconhece.

De qualquer maneira, amplia-se na sociedade gaúcha a compreensão sobre a necessidade de se fazer uma ampla reforma na educação, de modo que ela possa corresponder às necessidades futuras do Estado e do País. Segundo a secretária, é preciso reorientar a gestão tendo por foco o resultado."

in: VOTO:Política e Negócios. Encarte Especial. Parte 1. Maio/2007. p.14

Não preciso acrescentar mais nada.

Um abração a todos e boa luta....

o PRIMEIRO SINAL CLARO DO CRIME QUE ESTAVA POR VIR....

PS.: É UMA VERGONHA LER ISTO DE UMA EX-PROFESSORA. Este texto foi encontrado em maio de 2007 e enviado aos militantes sindicais. No texto ficam identificadas as intenções de um governo que já afirmou ter "recebido carta branca do povo para fazer o que bem lhe aprouver".

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