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terça-feira, 24 de março de 2015

Facismo Filosófico: nota queixosa

Sobre um filósofo que tece argumentos e defende os militares contra a Comissão da Verdade. E é uma decepção que tanta formação conceitual, tanta dedicação ao estudo seja posta assim a serviço de uma irracionalidade e do atraso. Me é lamentável porque isso coloca num patamar bem inferior toda a possibilidade de restar daí alguma sabedoria. E anula a perspectiva de que se dê algum proveito a esta lavra do pensamento.

Sempre lembro, em minha biografia e formação, de uma pequena divergência entre colaboração e reconhecimento em filosofia política. Como se a diferença profunda fosse ancorada numa única distinção sutil. E aqui isso ainda entra numa dialética quase infinita, num jogo encadeado de negações. E como já dizia Freud, uma negação não é uma refutação. O que só mostra aqui mais uma falta, uma não presença e não haverá metafísica ou religião de consolo para isso. Disse em outro debate, mas também relacionado ao mesmo fundo falso da razão, que no inferno de nada adiantará ostentar tal medalha.


E, enfim, mais um descaminho de Hegel, o imperdoável disruptor de ingresso na estrada da perdição...não compreendida, mas celebrada irrefletidamente...descobrir algo assim a esta altura do campeonato só me deixa vontade de uma pequena queixa,s em debate e sem citação...  

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