As últimas 17 palavras deveriam ser lidas pelos jovens carreiristas e inescrupulosos que usam seus trabalhos e talentos, oportunidades e ocasiões com o firme propósito de perpetuar privilégios e garantir a manutenção de suas existências em uma sociedade desigual e oligárquica.
“Não seria exagero dizer, depois de uma distância de trinta anos, que o Rio Grande intelectual, por força das diversas vertentes de estudantes, mudou, nos anos 40, muito em decorrência do que se discutiu e aprendeu na Faculdade de Direito, forçando uma oligarquia intelectual a perceber que, aos seus pés, havia uma sociedade emergente, não mais preocupada em participar dos privilégios, mas inconformada com a sua existência.”
Raimundo Faoro, citatis in: AXT, Gunter. A Faculdade de Direito de Porto Alegre UFRGS: Memória, Ensino e Política desde 1900. Porto Alegre: Leitura XXI/Editora Paiol, 2014, p. 74.
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