Diz a lenda que o hino do
Internacional surgiu em um jogo renhido com o Aimoré e que quando o Aimoré
estava vencendo Nelson Silva pegou a caneta e espicaçou em grande sofrimento e
intensa oração do coração ao papel a letra do Papai é o Maior e que depois
disto o resultado máximo obtido foi um empate bem honroso para a agremiação
colorada (tsk, tsk.).
Em 1959 o Aimoré foi Vice-Campeão
Gaúcho em jogo altamente controvertido por conta de vários incidentes que puseram
a prova a indiada, os capilés e os leopoldenses. Conta, aquilo que vou chamar
de lenda, ou de narrativa fantasiosa que houve alta traição naquele jogo, e que
a partir dali o Aimoré sempre sofreu, mas
devo dizer que considero aquele episódio o maior indício do que considero um grande
teste e uma grande prova de fogo do seu, do meu e do nosso caráter de leopoldense
ter efetiva existência nesta cidade.
Também reza uma certa lenda – e não
sou eu quem vou confirmar, desmentir ou negacear sobre isso aqui, muito menos
tripudiar com quem é reprovado definitivamente neste teste, para o qual não há
nenhuma recuperação possível, pois é cousa do coração e da alma e não da razão,
que o teste mais importante e decisivo para saber se alguém é leopoldense de
coração não é exatamente beber a água do Rio dos Sinos e sempre voltar ou falar
grosso com o ronco forte de peito estufado como um certo cara dizia, que também
não é ser devoto do Padre Reus, ainda que isto seja um quesito de muito respeito,
mas sim sobreviver com opção pró Aimoré a um jogo contra o Inter ou contra o Grêmio.
E que se o cidadão – votando ou não aqui, morando ou não aqui, nascendo ou não aqui,
na hora decisiva conseguir torcer para o Aimoré contra um destes dois times da
capital, então, está vocacionado a trazer grandes contribuições a esta cidade.
Vá
ao jogo domingo...se você é caxiense e torce para o Juventude é a sua
chance....de enfrentar a mística e a mágica do Aimoré e do Cristo Rei...e talvez
saber algo sobre o seu próprio coração que não sabia...
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