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terça-feira, 19 de maio de 2020

ALERTA MÁXIMO PARA O AVANÇO DA COVID-19 NO RIO GRANDE DO SUL


ALERTA MÁXIMO PARA O AVANÇO DA COVID-19 NO RIO GRANDE DO SUL - DOMINGO 17 DE MAIO DE 2020

O número de casos no Rio Grande do Sul cresceu em três semanas (de 25 de abril a 16 de maio), mais de 306%, do dia 25 de abril, 1.217, até hoje, 3.734. Sendo que muitos casos apontados por exames rápidos de PCR - os de São Leopoldo, por exemplo, ainda não estão no registro geral do site do estado. É importante apontar aqui que nem todas as cidades gaúchas, por enquanto, estão adotando a estratégia de testagem mesmo que rápida de casos suspeitos, o que aumenta a subnotificação de casos no RS.

Já os óbitos que também envolvem fechamento e confirmação de casos de Covid-19 com exames pelo Lacen, cresceram 376% nesse período. De 34 óbitos para 128 óbitos de gaúchas e gaúchos. Ou seja, o número de óbitos praticamente quadruplicou.

E esta notícia sobre a lotação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, ao meu ver indica que estamos a beira de um crescimento de casos com internações no RS e, infelizmente, de óbitos também. Não é o colapso do sistema de saúde, mas é simbólico que a maior estrutura hospitalar do estado já esteja nesse estágio.

Quanto às cidades atingidas nesse período, saímos de 113 cidades com caos para 225, praticamente o dobro. Considerando que a maior parte das grandes cidades com mais de 50 mil habitantes já haviam sido atingidas lá atrás, agora temos a interiorização de casos e óbitos de Covid-19 no estado, acompanhada do agravamento nas grandes cidades já atingidas e as cidades conurbadas da Região Metropolitana de Porto Alegre, bem como no eixo Porto Alegre Caxias do Sul e a região do Planalto Médio com Passo Fundo como centro.

Teremos problemas sérios pela frente. Talvez isso seja resultado da flexibilização em alguns locais nas últimas três semanas e também das condutas negligentes já conhecidas, porém, acredito que é muito importante lembrar de novo que o vírus também é transmitido por pessoas assintomáticas. Essa doença infecto-contagiosa tem elevada capacidade de contágio.

Nesse sentido, aglomerações de crianças, jovens ou adultos saudáveis nesse período de Pandemia, mesmo com máscaras e sem guardar distanciamento, são o melhor modo de disseminação do vírus.

Por fim, não podemos negligenciar o fato de que o inverno está chegando e que este é um período no Rio Grande do Sul muito marcado por doenças respiratórias e outras que vão acabar levando pessoas aos hospitais e unidades de saúde a procura de tratamento e que com esse quadro de Pandemia crescente, podemos ter agravados essas doenças e as dificuldades para atender todos os pacientes.

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