O capitalismo derrota a
humanidade em cada um de nós, derrota nossa capacidade de ser solidários, nos
torna competitivos e vis, ambiciosos e predadores; coloca em falência estados
inteiros, dissolve laços de humanidade e solidariedade entre os homens, corrompe
jornais e esconde a verdade em tudo que possa ser comprado em nome do sucesso
de muito poucos. Depois que tudo isso passar restará aos sobreviventes
reconstruir a vida e o mundo, mas com quem? Quando? e Como? Pois mesmo quando
este fim é certo ainda hão aqueles achando que é assim mesmo e que assim é
melhor. A Grécia é lá longe, mas não estamos tão longe disto e enquanto
pensarmos que isso tem alguma solução, vamos continuar trocando governos,
fazendo de conta que a responsabilidade é só dos governos. Mas como vivemos?
Como trabalhamos? Vencemos na vida a que custo mesmo? O que o Syrisa e a Grécia
enfrentam agora só mostra como uma vitória eleitoral não é a solução definitiva
dentro de um sistema de interdependência, muita exploração e dominação entre nações.
Não se fala mais em imperialismo, colonialismo, mas sim em globalização. Mas
que regra preside mesmo este sistema? A regra da vida ou do lucro? Do combate a
fome e da redução da pobreza, ou da exploração e da dominação de muitos por
poucos? Mostra o quanto a Ordem Mundial é perversa e voltada para o benefício
da exploração dos poderosos e que se lasquem os povos, os países, todos os
projetos de sociedade alternativos. Paguem suas contas a qualquer preço! Paguem
suas contas ao preço de suas vidas? Como isso é possível? Como isso é tolerado
por nós todos?
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