"Tem coisa mais
constrangedora do que essa ressaca diante da Copa do mundo, o arrependimento
por ter acreditado no moralismo fasci da mídia oligárquica. É seguir
acreditando. Ninguém precisa ser bocó, nacionalóide nem um governista
destrambelhado para respeitar uma escolha que, sim, foi nacional, popular - ao
menos assim referendada. Temos Robben jogando no Brasil, e Muller, também.
Essas Arenas que eu nem sei se um dia frequentarei, e todo o resto, empregaram
um milhão de pessoas, algumas delas de maneira permanente. Temos, insisto,
pleno emprego e o maior programa de transferência de renda do planeta. Vivemos
no melhor país e sob o mais eficiente e democrático governo de nossa história.
E isso dentro das regras do jogo. E isso apesar de uma mídia oligárquica,
concentradora, que opera como força política da oposição. Dizer isso não é
dizer que somos uma democracia plena, que somos os melhores do mundo. Essa
obviedade infelizmente tem de ser explicitada. Dizer isso é, apenas, dizer a
verdade, quanto a este momento histórico. Para quem defende a redução de
desigualdades, a ampliação do escopo e da vigência e do reconhecimento de
direitos, o financiamento público do desenvolvimento, a democracia como valor e
regra, isto é verdade, sim. Há coisas terríveis em curso, e essas são ignoradas
pela mídia oligárquica. E há coisas extraordinárias em curso, e essas são
combatidas pela mídia oligárquica. A boa notícia é que não precisamos mais, se
não quisermos e soubermos ler, dessa mídia. Por isso, em vez de Pholha, Globo,
RBS, o Diário de Minas, lá, busque informação de verdade, hoje podemos fazer
isso. Sem constrangimento, sem burrice, sem desrespeito e sem guerra
ideológica."
Obs.: O título é meu.
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