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terça-feira, 24 de junho de 2014

HISTÓRIA, LITERATURA E FILOSOFIA

Bom Dia...toda pretensão a organizar fatos, processos e fenômenos históricos, explicá-los, discriminá-los em seus fatores e atribuir alguma causalidade é absolutamente confrontada com o visível e o invisível, o que é da ordem do perceptível e do imperceptível....um dia assim de pesquisas históricas, literárias e filosóficas, em um plano bem geral e alargado...olhamos para os tempos diferentes, sintonias e sincronias, assincronias e diacronias, as revoluções, transformações, mudanças, rebeliões, inovações e onde surge o novo? suas relações, rupturas, concomitâncias, suscetibilidades e predisposições...crises e transições...a diversidade e a universalidade submetidas à um balanço cujo equilíbrio instável só prova que o tempo não pára e que a dinâmica é constante e muitas vezes imperceptível....pode começar na subjetividade, em segredo, invisível e ganhar visibilidade, deixar de ser individual e vir a ser algo coletivo e depois desaparecer de novo nas profundezas do tempo....parecem ciclos e eu seria o último a negar que por mais caótico que eles se apresentem não é possível perceber nenhuma ordem cuja sucessão de acontecimentos e eventos permita constituir uma explicação, compreensão ou interpretação, cujo discurso urdido na trama da história possibilite estabelecer relações claras, descobrir singularidades nelas e inventar o futuro...Há um espírito em  mim que nega tais possibilidade mas no confronto com os fatos e com as ideias que produzimos sobre eles vamos acomodando e organizando as coisas. Isso é um impulso que tenta entrever ou somente ver além. Não é a decodificação do passado em si mesma que interessa, mas sim a possibilidade de compreender o futuro e aquilo que ainda não está desenhado ou realizado, pensado e projetado à nossa frente. Sei que estou misturando aqui coisas da ordem da ação, da imaginação e do pensamento. Sei que o imaginário é uma invenção recente e que recebeu atenção somente no século XX. E é por isto que a literatura e tudo que no banquete dela se alimenta, o cinema, a música e a arte em geral traz o novo. Não creio que a Arte acabou, me parece somente que vamos aos poucos superando a proliferação e ganhando qualidades antes somente vislumbradas por alguns indivíduos, vanguardas e que hoje passam a ser compartilhadas por milhões em escala nunca antes vista e com profundidades e repercussões bem maiores que antes. Vou parar, porque algo me chama ao lado...

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