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terça-feira, 6 de outubro de 2015

CONTAGEM REGRESSIVA PARA O FIM DO PIOR GOVERNO DA HISTÓRIA DE SÃO LEOPOLDO


Nem o encarregado da feitoria do Linho Cânhamo que açoitava dia sim e dia não aos escravos e escravas por qualquer motivo, seja por desprazer, tristeza, infelicidade e indolência seja por neurose e perversidade, foi tão odiado pelo povo desta cidade. Não vale sequer comparar com governos impostos no século XIX, ou comparar com  governos cuja sina passageira e carregada de crises ou  cuja passagem nada trouxe de notável a história desta cidade. E também não vale mais desfiar aqui a série de erros, a série de maldades e a série de incompetências de um governo que colecionou equívocos, abusos, torpezas, violências e muito desrespeito aos servidores municipais e aos cidadãos. Isso vai atingir sim seus vereadores também e, salvo tenham guardado muito dinheiro e muitos lhes devam, alguns favores, obséquios e salamaleques vão todos ser demitidos pelo voto do povo, inclusive aqueles que se deslocam à sombra, fingindo não ter nada haver com os absurdos no Semae, com os absurdos no Hospital Centenário, com os absurdos nas Secretarias de Educação, Saúde, Planejamento ou Geral, Administração, Fazenda e outras e com a pose deslavada de FAZ DE CONTA QUE A CULPA É DOS OUTROS ou FAZ DE CONTA QUE EU SOU BOM. Não há termo de comparação que suporte tal obra e tais resultados, desfeitas e absurdos.

Durante três anos assistimos - e isso não foi feito em silêncio por nós - um erro atrás do outro, a lista é tão grande que dá para ilustrar em semanas e colecionar em semanas a obra negativa deste governo. E também listar ou nominar o silêncio obliquo daqueles que os colocaram lá que aos poucos passou do vamos esperar ao não espero mais nada. Certa feita falei em exílio ou ostracismo dos responsáveis, mas não é para tanto, basta que se calem e resolvam guardar a viola no saco e deixar esta cidade reparar e corrigir a aposta mal feita, a burla imposta por um avião no céu, a fraude consolidada por denúncias e outras iniciativas que serviram apenas para recolocar uma elite decadente no poder. A importação de quadros estrangeiros para esta cidade foi tamanha e de tamanha barbaridade que nenhum deles passou a transitar com a desenvoltura pública no meio do povo. Alguns atraíram para si a responsabilidade de mau feitos, outros caíram em suas cadeiras da obscuridade sem produzir nada a não ser as obrigações que a cidadania soube lhes impor por meios legais e por meios sociais. Alguns que do topo de sua superioridade intelectual hoje estão em silêncio ou escondidos ganhando um salariozinho e acomodados, com suas revoltas deglutidas, seus princípios democráticos e públicos silenciados. Alguns, é bom  que se diga, andam casmurros, cabisbaixos e envergonhados e dignos de pena, pois frente seus conterrâneos já desviam o olhar, com  uma culpa indevida, mas arrastando o peso de suas consciências pelo que se sucedeu em larga escala. Mas também há aqueles agregados, recém chegados que fazem de conta que nada aconteceu e que nada é com eles. Mas ainda há uma nata de corajosos que já coalhou e que anda por ai de peitinho estufado como se fizesse parte do melhor governo do mundo, como se não houvessem barbaridades em todos os planos cometidas por sequazes, algozes, capangas e outros tipos contra cidadãos e servidores desta cidade. Quando você olha para o quadro na Câmara de Vereadores vê uma magistratura esfacelada que anda de lado na cidade e que mal sabe o fim que lhe aguarda. E existem aqueles que já caíram fora e que tentam criar alternativas políticas para suas excelências sobreviverem e tentarem de novo outra aventura. É o quadro de uma democracia com poucas opções que temos hoje. Alguns tem dois tipos de problemas. Não são conhecidos pelo povo e o povo que os conhece tem juízo bem diverso de suas auto imagens.
Outros tem a força de novas estruturas políticas que também não tem soluções para problemas de gestão e problemas do povo da cidade. E todos, sem nenhuma exceção, precisam ao meu ver renunciar a pretensão de ludibriar ao povo, de vestirem uniformes que não lhes pertencem ou ostentar um caráter que não possuem, porque o povo desta vez há de fazer justiça na urna e demitir em números aqueles que não possuem palavra, propostas e projeto para esta cidade. Quem tem apenas interesses, vaidades, ambições e vendettas a oferecer não precisa assumir governo algum, que monte um Pasquim a mais para obstar a história e o progresso desta cidade, mas que faça a entrega de graça, pois ninguém vai querer pagar para ver no que vai dar tal projeto mais.


Doze meses, então, nos restam para ouvirmos de novo e finalmente a voz do povo cantar bem afinada nas urnas e virar a página desta terrível história! Que a paz esteja convosco e que o conforto do lar lhes devolva juízo! São Leopoldo não merecia isso!            

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