Powered By Blogger

segunda-feira, 5 de maio de 2014

SOBRE SE UM HOMEM DEVE SE SEPARAR DE UMA ESPOSA GRÁVIDA QUE NÃO AMA MAIS

Este é um debate muito importante porque tem duas abordagens que correm ai. Em primeiro lugar, a que diz respeito ao indivíduo ( e se inclui ai os dois lados), a que deve se decidir e arcar com a responsabilidade por sua decisão no sentido de não abandonar a criança, assumir sua parte na educação e no sustento dela e também de suportar os juízos alheios ou melhor a opinião dos outros. É uma escolha difícil, mas precisa ser feita se não há amor ou se não há mais amor, se não há possibilidade de levar adiante a relação ou se a forma como as coisas vão seguindo não dá esperança de melhoras. E ainda tem o elemento acidental no meio disso tudo. As coincidências e também os amigos e amigas que compreendem a tua situação. Se fosse pela opinião dos outros - que da missa não sabem a metade - todos nós viveríamos sofrendo com aquele orgulho besta de que não fez isso ou não fez aquilo, que foi fiel quando na verdade teve somente medo, que foi firme quando foi apenas covarde e mentiroso, ou que se sacrificou por algo quando na verdade iniciou  a série de sacrifícios para todos. Se as coisas fossem simples assim, seria bem mais fácil, mas não é. Eu posso concluir dizendo que compreendo e respeito muito os que tentam, os que persistem, os que se sacrificam, mas que respeito muito mais  quem não tem medo de escolher e decidir pelo melhor para si e para os seus. E duvido que um homem infeliz vá ser um bom pai. E também duvido que um casamento de aparências e de mentira constitua uma família feliz. E é preciso amar muito a si mesmo para poder amar aos demais. Quem me conhece bem, sabe exatamente do que estou falando, mas provavelmente também não sabe de outros detalhes que são, na real, bem secundários e desimportantes. Enfim, apoio a separação e creio que é uma forma correta de se comportar. Quanto a opinião dos demais só posso dizer que só vale a opinião de quem de fato assume responsabilidades na situação, o resto é intromissão e indiscrição, o que é também uma forma de desrespeito com as crianças, com os familiares e com os dois membros do casal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário